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domingo, 24 de novembro de 2024
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Malha viária

Motoristas sentem os prejuízos dos buracos no asfalto

No período de chuvas, o problema se intensifica. Especialista explica como eliminá-lo e dar às ruas boas condições de dirigibilidade

Postado em 12 de fevereiro de 2019 por Redação
Região Norte de Goiânia recebe serviços de reconstrução asfáltica
O trânsito não será interrompido

Da Redação

A chegada das chuvas revela um problema urbano geralmente encoberto no tempo de seca:  a qualidade do asfalto. Em Goiânia, uma das capitais que possui grande número de veículos, motoristas reclamam: mesmo com o serviço de “tapa-buracos” se intensificando neste período chuvoso, eles parecem não ser suficientes. E não é difícil encontrar carros parados em oficinas devido à conservação insuficiente das vias públicas e estradas. 

Só na capital, são 605,3 mil veículos circulando, um carro para cada 2,42 habitantes, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Um deles é o motorista de aplicativo, Ricardo Vaz de Carvalho, que está atuando no segmento há sete meses. Ele relata que, pelo fato de percorrer por toda a região metropolitana, se depara com buracos e irregularidades por toda parte, o que já repercutiu em seu bolso. 

Em novembro passado, ele fez uma revisão em toda a suspensão do carro e decidiu fazer a troca de um dos pneus. Mas, segundo ele, de lá pra cá já caiu em dois buracos das vias urbanas. “O pneu novo precisou ser trocado novamente, pois rasgou todo. E ainda tive prejuízo com um dos outros, que estava em ótimo estado. Isso sem contar o meu custo com alinhamento, balanceamento e cambagem”, reclama o motorista.

Para evitar prejuízos, os cuidados devem ser tomados no momento da construção da malha viária. O engenheiro civil Geraldo de Oliveira, especialista em pavimentação asfáltica, ressalta que a garantia mínima por lei é de que os asfaltos resistam com qualidade por até cinco anos. “Mas com um projeto bem feito e usando materiais de qualidade, esse tempo útil de vida pode ultrapassar os dez anos”, revela.

Ele explica que, atualmente, o tipo de asfalto mais adequado para a cidade é o concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ) por ter boa durabilidade, permitir um melhor acabamento e uma boa experiência ao motorista por ser mais liso e confortável. Essa, inclusive, tem sido a especificação mais escolhida para projetos de urbanização desenvolvidos pela iniciativa privada, a quem cabe a pavimentação no momento de implantação do novo bairro. 

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