Uma dupla foi presa suspeita de matar um jovem de 25 anos durante uma festa em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, Flávio da Silva Petrino foi decapitado, e um dos detidos, Edson Benedito da Silva afirmou que praticou o crime por ciúmes, alegando que a vítima deu em cima da mulher dele. Logo após ser preso, Flávio aparece sorrindo em uma foto feita pelos agentes da Polícia Civil.

O crime aconteceu no sábado (9). Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada após receber a denúncia de um homicídio. Ao chegar no local informado os policiais encontraram a vítima toda suja de sangue e degolada dentro de uma casa. Ao fazer patrulhas pelo setor, os policiais prenderam Ítalo Rangel Ferreira da Silva.

De acordo com a corporação, Ítalo havia tomado banho, mas foi encontrada uma bermuda suja de sangue. Horas depois, os policiais prenderam Edson, que era inquilino do imóvel, e confessou o crime, alegando que matou pois a vítima estava “com liberdades” com a mulher dele. Em vídeo, ele ainda diz que a companheira não tinha conhecimento do crime e que não tem passagens pela polícia.

De acordo com a polícia, a casa onde o crime aconteceu seria um ponto de consumo de drogas, e no local estava ocorrendo uma festa desde a noite anterior. Além de esfaquear a vítima conforme contou para a Polícia Militar, Edson ainda arrancou a cabeça do homem com quem bebia e escutava música. 

Depois do crime Edson fugiu e foi encontrado ainda com a roupa ensanguentada. “O cara estava dando liberdade para a minha mulher. Fui eu quem cortou a cabeça. Minha mulher não tem nada com isso. Esperei até ela sair. Ela nem viu. Quando ela saiu, eu fiz”, confessou Edson.

O corpo ficou aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML), e os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes. 

Casos

Este é o 4° caso em que vítimas têm cabeças arrancadas pelos assassinos em Goiás apenas em 2019, e segundo a polícia, cortar a cabeça, é a forma de demonstrar poder entre os criminosos.

Em dezembro do ano passado, uma jovem foi morta a facadas dentro de uma escola municipal infantil de Novo Gama, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, Fernanda Carvalho Xavier, de 21 anos, foi atingida após uma discussão ainda na porta do colégio. 

As investigações apontaram que a suspeita, Jéssica Moreira de Oliveira, de 23 anos, presa horas depois, tinha uma desavença com a irmã da vítima, que começou nas redes sociais, por ciúme de um rapaz. Segundo a polícia, Tanto Fernanda, como Jéssica, tinham ido ao local para buscar crianças que estudam na unidade. Na instituição, estudam crianças de no máximo cinco anos, sendo que boa parte delas presenciou o crime. (Higor Santana é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)