Empresa goiana de transportes é alvo de ação do MP
A viação estava transportando os passageiros em pé
Da Redação*
O promotor de Justiça Antônio de Pádua Freitas Júnior está acionando a Viação Goianésia por ferir o Código de Defesa do Consumidor. Na ação, o MP requereu liminarmente que a empresa seja imediatamente proibida de transportar passageiros em pé, bem como não circule com veÃculos em mau estado de conservação e sem os devidos equipamentos de segurança.
Antônio de Pádua requereu também que Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) fiscalize a empresa, principalmente quanto ao cumprimento das garantias dos consumidores, sob pena de multa diária.
Como medida cautelar, o promotor pediu a determinação judicial para que a empresa inspecione seus veÃculos em oficina credenciada no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Neste sentido, os carros não inspecionados deverão ser impedidos de transitar, assim como aqueles com excesso de passageiros. Uma outra medida requerida pelo promotor foi a imediata contratação de novos carros, às custas da empresa, para o transporte definitivo.
Como forma de garantir os direitos dos consumidores usuários da Viação Goianésia, o MP pede, no mérito, a confirmação dos pedidos liminares, acrescentando-se ainda os pedidos de manutenção rotineira dos veÃculos, a divulgação dos direitos dos passageiros e telefones da AGR, MP e PolÃcias Civil e Militar para denúncia de eventuais irregularidades.
Antônio de Pádua requereu também o cumprimento da legislação que trata da concessão dos serviços de transporte rodoviário, sob pena de paralisação, com posterior contratação de empresa idônea para substituÃ-la temporariamente, cuja despesa deverá ser arcado pela Viação Goianésia.
A realização de cursos de atualização dos condutores e atendentes, a reparação dos danos dos passageiros que tiveram suas bagagens extraviadas, o cumprimento rigoroso dos horários de embarque e desembarque, e a reparação dos danos morais são pedidos do promotor nesse processo.
A reportagem do Jornal O Hoje entrou em contato com a empresa, mas, não obteve resposta sobre o caso.
* Com informações do Ministério Público de Goiás