Da Redação

Apenas 584 das 715 vagas oferecidas pelo Ministério da Saúde para
177 municípios do Estado estão ocupadas. Mesmo com 212 vagas
preenchidas após a expulsão dos profissionais cubanos, prefeitos
dos municípios tem dificuldades para preencher as 131 vagas que já
estavam desocupadas antes do retorno dos médicos à ilha caribenha.

A situação
precária não atinge apenas municípios afastados da capital. Em
Goiânia, ainda restam 14 vagas de profissionais a serem preenchidas.
Ao todo são 72 vagas oferecidas pelo programa na capital, com apenas
58 médicos participantes. Para preencher o restante das vagas, o
Ministério da Saúde precisa encaminhar novo edital.

A falta de médicos
no Estado deve se piorar ainda mais nos meses de março e agosto com
encerramento de contrato de 56 médicos brasileiros do programa sem
previsão de renovação.

Em entrevistas
recentes, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta diz que não
tem previsões para abertura de novos editais e que o programa entrou
em período de reavaliação.

Por meio de nota o
Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de Goiás (Cosems-GO)
afirmou que “A situação é deveras complexa e os gestores
municipais encontram-se em situação de vulnerabilidade, na medida
em que a população carece de atendimento médico e portanto, da
continuidade do programa”.