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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
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Cidades

Parceria leva internet para escolas municipais

Segunda etapa do projeto Internet nas Escolas deve beneficiar 132 Cmeis

Postado em 18 de março de 2019 por Sheyla Sousa
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Isabela Martins*

Uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Municipal de Educação de (SME) implanta internet de alta velocidade nas instituições de ensino municipal da Capital. Na primeira etapa em 2017 o programa foi desenvolvido em 172 unidades. Agora serão 132 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) recebendo o projeto que em média beneficiara 45 mil educandos.

De acordo com a SME o Governo Federal criou o programa com o objetivo de apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e estimular o uso pedagógico de tecnologias na educação básica. No primeiro semestre letivo de 2019 os Cmeis receberam o projeto. Na prática, todas as unidades receberam entre 20 a 100 megabytes de internet. O uso da rede será liberado para professores, alunos e servidores, mas segundo a secretaria, caberá ao professor trabalhar a conscientização do uso.

O projeto busca garantir melhores oportunidades para os estudantes por meio de uma educação inovadora e conectada com as novas tecnologias. Para saber a forma certa de aplicar o uso da internet nas escolas os professores estão recebendo orientações sobre o uso técnico e pedagógico, do que pode ser feito com a tecnologia em cada unidade, dicas de quais materiais comprar, qual banda larga comprar de acordo com a necessidade de cada instituição, além do auxilio sobre a prestação de contas que deve ser dada a SME e ao MEC. A equipe da Gerência de Tecnologia Educacional da secretaria deve ir até as escolas para solucionar questões da implantação. 

Tecnologia aliada 

Para a professora de português da Escola Municipal Pedro Gomes na Vila Regina, Sirlene Bento de Santana, o projeto é visto de forma positiva nas unidades. “As escolas devem se adequar aos novos meios tecnológicos. Essa iniciativa tem contribuído de forma significativa no ensino da aprendizagem”. Ela ressalta que o uso da tecnologia em sala de aula deve ser auxiliado. “Todo uso e conteúdo deve ser acompanhado pelo professor. A idéia é atrair o interesse do aluno de forma objetiva e espontânea, tornando a aprendizagem mais rápida”, ressaltou.

A professora de artes Priscila Pinheiro ressalta que a iniciativa é algo que gera resultados positivos nas unidades, mas que deve ser feito a implementação e adequação aos recursos na unidade. “Principalmente oferecer ao profissional uma formação continuada didática e metodológica sobre o uso do celular em sala de aula”. Ela aponta ainda os benefícios que pode trazer para as aulas. “O celular sempre foi um vilão nas escolas, mas para mim é um leque de possibilidades e recursos pedagógicos, as facilidades da utilização de diferentes aplicativos do celular fica nítida para nós. Seja utilizando à calculadora, ou acessando bibliotecas e museus virtuais e tudo isso depende da forma como o professor usa a tecnologia para si mesmo, em sala de aula e com seus alunos”. 

Celulares em sala de aula 

Outro programa da SME é o Projeto Inovação Tecnológica que visa levar os celulares para dentro das salas de aula. Foram mais de 300 instituições municipais entre escolas e Cmeis que tiveram professores e coordenadores participando de um curso de formação. O projeto é uma parceria entre a secretaria e a Fundação Telefônica Vivo.

Uma das escolas de Goiânia tem como objetivo implantar a inovação relacionada ao uso da tecnologia em específico do celular como material pedagógico.  O projeto oferece cursos online de formação continuada e gratuitos para professores da educação básica. Promove a inclusão dos educadores na cultura digital e estimula o desenvolvimento de competências do século XXI nos alunos a partir da prática de metodologias inovadoras de ensino. Os cursos oferecidos têm como foco a prática e na troca de experiência entre os educadores. (Isabela Martins é estagiária do Jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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