Presidente de CPI convoca Enel para prestar esclarecimentos
Rubens Salomão
Entre os tantos requerimentos aprovados no início dos
trabalhos da CPI da Enel, na Assembleia Legislativa, o pedido por depoimento de
representantes da Enel está entre os primeiros a seres executados. De acordo
com o presidente dos trabalhos, deputado Henrique Arantes (PTB), já foram
requisitados documentos à distribuidora de energia sobre o acordo firmado em
2017 e as respostas deverão ser dada em até 10 dias. “Solicitamos o contrato de
compra e venda e de privatização. A partir disso, vamos buscar a
contabilidade deles e também pedimos o relatório de investimentos. Eles alegam
ter investido nos últimos anos R$ 780 milhões por ano. Nós pedimos esse relatório
para ver data por data, local por local do investimento que eles dizem que foi
feito”, detalha o parlamentar. O requerimento aprovado define a convocação de
toda diretoria da Enel para reunião nesta quinta-feira (21). “Estamos
convocando e se a diretoria não vier, nós vamos acusá-los de desobediência e
mandar a polícia buscá-los. A CPI tem
esse poder. Não estamos aqui para fazer acordo”, define.
Ajuda técnica
A CPI buscará ainda os tribunais de Contas dos Municípios
(TCM) e do Estado (TCE). “Pretendemos exigir que eles forneçam técnicos para
nos auxiliar na auditoria dos documentos”, confirma o presidente.
Contato
Um email foi criado para receber materiais sobre serviços da
Enel. Críticas, denúncias ou sugestões podem ser enviadas para o endereço: cpidaenelgoias@gmail.com.
PSL contra cotas
A vice-presidente do PSL em Goiás, Josy Wenia Dinápolis, segue
o discurso adotado pela direção nacional do partido e defende posição contra as
cotas para mulheres nas chapas para disputas proporcionais, a vereador,
deputado estadual e federal. As cotas definem que ao menos 30% dos integrantes
devam ser de candidatas e a obrigatoriedade está no centro da discussão sobre
as candidaturas laranja neste e em tantos outros partidos. “A participação da
mulher não devia ser imposta. A gente tem que convidar mulheres para que elas
venham espontaneamente. Não precisaria ter cotas. Eu sou contra a cota feminina
porque tem que ser uma coisa espontânea, nada forçado. Às vezes falta um
simples convite. Eu nunca me imaginava na política, hoje estou na política e
vejo com outros olhos”, aponta. A vice-presidente regional do PSL ainda defende
a investigação a possíveis casos de candidatas laranja. “O PSL Goiás entende
que, se há essa suspeita, tem sim que levantar investigação. Se há culpados,
deverão ser punidos, doa a quem doer. A Justiça tem que ser feita”.
CURTAS
Parte delas – No
Senado, dos 54 eleitos em 2018, sete são mulheres, ou seja, 12%. Na Câmara, de
513 deputados, 77 cadeiras são ocupadas por elas: 15% do plenário.
Menos ainda – O índice
feminino nas Assembleias Legislativas também é de 15% na média nacional. Em
Goiás, a representatividade é de só 5%, com duas deputadas.
Qualificação – Estudantes
interessados em obter bolsas de estudos do Programa de Líderes da Fundação
Estudar têm até o dia 1º de abril para fazer as inscrições.
Ficha limpa
O presidente Jair Bolsonaro comemorou pelas redes sociais publicação
de decreto com regras mais rígidas para a nomeação de comissionados, como critérios
estabelecidos pela Lei da Ficha Limpa.
Parâmetros
Foi incluída a proibição de nomear condenados pela Justiça.
O presidente lembrou o corte de 21 mil cargos “com o objetivo de enxugar a
máquina”. Foram reduzidas funções gratificadas. Por exemplo, na Educação, para
qualificação de professores.
Caminho do ouro
A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e
Serviços (SIC) mantém serviços de linhas de financiamento para empresas de
todos os portes e apoio técnico para a prospecção, abertura, instalação e
consolidação de novos negócios em Goiás.
Garantido
“Vamos dar apoio aos empresários e mostraremos também
caminhos que podem ser seguidos, para que o sucesso seja conquistado”, resume o
titular da secretária, o ex-senador Wilder Morais (DEM).
Proposta
Técnicos da CMTC apresentarão a Iris Rezende e Ronaldo
Caiado proposta de reestruturação do sistema do transporte na Região
Metropolitana. Querem a criação de fundo público e o fortalecimento da CMTC,
mantendo a participação do Estado.
Apoios
Já têm apoio dos prefeitos de Aparecida de
Goiânia, Trindade e, informalmente, das empresas. O reajuste da tarifa não
passaria mais por votação na CDTC.