Foto: Reprodução TV Anhanguera

Felipe André

Se uma partida de futebol termina após os 90 minutos, Atlético Goianiense e Vila Nova acabaram horas depois e na delegacia, mais precisamente na Central de Flagrantes da Polícia Civil, na Cidade Jardim. O jogo de futebol encerrou com a vitória atleticana sobre o rival colorado por 1 a 0, gol marcado pelo camisa 10 Jorginho. Nos minutos finais, enquanto Pedro Raul comemorava com a torcida, o goleiro do Vila Nova Rafael Santos tentava desestabilizar o adversário. Mas o ponto de partida para as cenas lamentáveis aconteceu no último minuto de jogo.

Após cobrança de escanteio, o volante atleticano Washington – que foi jogador do Vila Nova no último ano – e o zagueiro colorado Philipe Maia se desentenderam e acabaram expulsos. Pouco depois do apito final de Wilton Pereira Sampaio, a confusão se agravou na entrada para o vestiário. Socos e pontapés foram desferidos para todos os lados até que a Polícia Militar chegou com o spray de pimenta e os jogadores foram separados.

Assim que terminou, Renan Lima – preparador físico do Vila Nova – e os jogadores Keke, Patrick e Rafael Santos foram conduzidos para a delegacia pelo lado colorado, enquanto Murtosa, Medeiros, Marcelo, Paulo Marcos e Léo Roque foram da parte atleticana. Ecival Martins, presidente do Vila Nova, disse em entrevista que “ninguém briga sozinho”. Em entrevista para a Rádio Bandeirantes, o Supervisor de Futebol Júnior Murtosa e o segurança Marcelo definiram a briga como “traíragem” por parte colorada e o presidente do Dragão, Adson Batista se pronunciou através das redes sociais. 

Tudo muito negativo e ainda perdemos atletas importantes para o primeiro jogo da final.

— Adson Batista (@AdsonBatista) April 7, 2019

A Federação Goiana de Futebol ainda não se pronunciou sobre o caso e não disponibilizou a súmula da partida até o fechamento desta matéria. O fotografo do Atlético, Paulo Marcos, foi encaminhado a um hospital com suspeita de fratura na perna e posteriormente prestou depoimento na delegacia.