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sábado, 21 de dezembro de 2024
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CLÁSSICO

Súmula do clássico goiano relata detalhes da confusão após apito final

Apesar da confusão após o jogo, Wilton Pereira Sampaio não expulsou outro atleta

Postado em 9 de abril de 2019 por Raphael Bezerra
Súmula do clássico goiano relata detalhes da confusão após apito final
Apesar da confusão após o jogo

Felipe André

A segunda partida da semifinal entre Atlético Goianiense e Vila Nova não terminou nos 90 minutos previstos. Com a vitória atleticana, após o apito final de Wilton Pereira Sampaio, uma grande confusão começou na entrada do vestiário com socos e pontapés de atletas de ambas as equipes, até que a Polícia Militar entrou em cena e precisou utilizar gás de pimenta para dispersar a confusão. Em sequência alguns jogadores e membros da comissão técnica foram encaminhados para a Central de Flagrantes.

De acordo com a súmula liberada apenas no fim da tarde desta última segunda-feira (8), o árbitro Wilton Sampaio informou que a confusão teve início antes do apito final com o jogador do Vila Nova, Keke que deixou o banco de reservas para provocar os atletas do banco de reservas do Atlético Goianiense. O supervisor de futebol do Dragão, Junior Murtosa que não deveria estar no banco, se recusou a sair. Quando o jogo foi terminado, a confusão se iniciou com o goleiro Rafael Santos, o zagueiro Patrick e o preparador físico Renan Lima que correram em direção aos atletas do Atlético Goianiense e começaram a trocar socos e pontapés.

Confira a súmula completa:

Conforme informações do 4º árbitro da partida Sr. Osimar Moreira, no momento que ele se deslocava para levantar a placa sinalizando mais
um minuto de acréscimo, teve início um bate boca em tom provocativo, do atleta de nº 19 Paulo de Souza Junior do Vila Nova FC. (KEKE)
que saiu de seu banco de reservas e foi até o meio de campo e começou a provocar o pessoal do banco de suplentes do Atlético CG. O Sr.
Everton Mortoza Junior Supervisor do Atlético CG., que estava no banco de suplentes, tomou as dores e começou a discutir com o atleta do
Vila Nova FC.
Neste momento foi solicitado ao Sr. Junior Mortoza para que se retira-se do banco de suplentes, mesmo porque ele não poderia estar lá
naquele momento, ao que ele se negou a sair. Ato continuo encerrei a partida devido ao encerramento do tempo.
Informo ainda que o acesso ao gramado pelo supervisor do Atlético, e outras pessoas estranhas (segurança e outros) foi feita pelo banco de
reservas do Atlético CG.
Informo que ao final da partida e enquanto a equipe da arbitragem se aproximava do centro do campo, iniciou-se uma confusão generalizada
próximo ao banco de reservas do Atlético CG.,
Na posição em que a equipe de arbitragem se encontrava, conseguimos presenciar que o goleiro da equipe do Vila Nova FC. nº 01 Rafael de
Carvalho Santos, o atleta de nº 04 Patrick William Sá de Oliveira e o Preparador Físico do Vila Nova FC. Sr. Renan de Lima Pinto correram
em direção do banco de reservas do Atlético CG., onde começaram a trocar socos e pontapés contra membros da comissão técnica,
segurança e jogadores do Atlético CG., em seguida o tumulto foi generalizado, dificultando qualquer identificação no momento dos
envolvidos.
Informo ainda que no momento do tumulto a equipe de policiamento presente no gramado, uma parte veio em nossa direção para a devida
segurança e enquanto que outra parte agiu de maneira imediata, contendo o tumulto entre as duas equipes, inclusive utilizando-se de gás de
pimenta para dispersar.
Após o término do tumulto e enquanto ainda estávamos no centro do gramado e sobre a proteção policial, adentrou o gramado, vindo de um
portão lateral, próximo ao local onde fica a ambulância, o Sr. Adson Batista Presidente do Atlético CG., que acompanhado de outras pessoas,
veio em nossa direção e dirigiu-se a mim com as seguintes palavras “WILTON, QUEM INICIOU ESSA CONFUSÃO TODA FOI O GOLEIRO
DO VILA NOVA. O VILA NOVA TEM QUE SER PUNIDO. Disse ainda VOCÊ JÁ SABIA QUAIS JOGADORES TINHAM CARTÃO, VOCÊ
INTIMIDOU MEU ATACANTE O JOGO TODO, APESAR DE VOCÊ SER UM PUTA ÁRBITRO”. Ao que lhe respondi: “QUE TIVESSE
CONSCIÊNCIA, QUE A EQUIPE DE ARBITRAGEM FEZ UM ÓTIMO TRABALHO, E QUE EM MOMENTO ALGUM EU INTIMIDO ATLETA,
PELO CONTRÁRIO, AGI DE FORMA PREVENTIVA”. O mesmo pediu desculpas e se retirou.
Enquanto estávamos no vestiário o Comandante do Choque Ten. Gonzaga nos informou que tudo estava sobre controle no entorno dos
vestiários e arredores do estádio, e que alguns atletas seriam encaminhados para Delegacia para prestarem maiores esclarecimentos sobre
os fatos ocorridos dentro do campo.
Devido ao clima em que se encontrava no estádio a equipe de arbitragem entendeu por bem que a súmula seria confeccionada no dia
seguinte, com todos os integrantes da equipe escalada.

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