Ministério Público exige que a Vivo preste serviços de qualidade em Piranhas
No processo, o promotor de Justiça LuÃs Gustavo Soares Alves requereu ainda os danos morais coletivos a serem arbitrados em R$ 1.050.100,00, a ser revertido ao Conselho de Segurança de Piranhas
Da Redação
O Ministério Público ajuizou ação civil contra a empresa de telecomunicação Vivo S/A na intenção de garantir as adequações necessárias em seus serviços de telefonia móvel no municÃpio de Piranhas, devendo ser atingidos os padrões mÃnimos de qualidade estabelecidos pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
No processo, o promotor de Justiça LuÃs Gustavo Soares Alves requereu ainda os danos morais coletivos a serem arbitrados em R$ 1.050.100,00, a ser revertido ao Conselho de Segurança de Piranhas.
Em outubro de 2016, o MP começou a apurar a qualidade dos serviços prestados no municÃpio pela operadora. Isso porque recebeu um abaixo-assinado com quase cem assinaturas de usuários insatisfeitos com os serviços da Vivo.
Relatório de Dados do Monitoramento de Redes do Serviço Móvel Pessoal (SMP), no perÃodo entre setembro de 2017 e agosto de 2018, apontou que alguns indicadores não estavam no nÃvel satisfatório, entre eles os referentes à s taxas de conexão e desconexão de voz e de dados.
Novo monitoramento, entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, apontou que os indicadores ainda não tinham sido estabilizados no nÃvel de referência estabelecido pela Anatel, destacando, inclusive, que os indicadores da taxa de conexão de voz tiveram uma queda brusca em dezembro do ano passado e, em janeiro deste ano, ainda estava inferior ao nÃvel de referência do órgão fiscalizador.
A equipe de reportagem do Jornal O Hoje tentou contato com a operadora Vivo, mas, até o fechamento desta, não obteve resposta.