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terça-feira, 7 de janeiro de 2025
saúde pública

Hospital Materno Infantil será interditado

Será entregue nesta terça-feira (30) o termo de interdição. Secretaria de Saúde tem até 10 dias para apresentar um cronograma de desocupação do prédio

Postado em 30 de abril de 2019 por Jefferson Pereira dos Santos
Hospital Materno Infantil será interditado
Será entregue nesta terça-feira (30) o termo de interdição. Secretaria de Saúde tem até 10 dias para apresentar um cronograma de desocupação do prédio

Da Redação

Será entregue nesta terça-feira (30), logo mais às 10h, o termo de interdição do Hospital Materno Infantil (HMI). Auditores Fiscais do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT-GO) anunciaram o pedido de interdição. 

Segundo relatórios do órgão, o hospital apresenta problemas graves na instalação elétrica, bem como falta de medicamentos e insumo. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) se limitou a dizer que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório.

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) deve apresentar, no prazo de dez dias contados a partir desta terça (30), um cronograma de desocupação do prédio. A interdição determina que o hospital não receba mais pacientes. 

De acordo com o SRT-GO, a retirada dos pacientes deve ocorrer “de maneira segura, responsável, programada, progressiva, acompanhada por médicos e enfermeiros do HMI, e também pela Vigilância Sanitária, que é a instituição responsável pela garantia da segurança dos pacientes”. 

Lista de problemas

  • falhas nas instalações elétricas;
  • péssima estrutura arquitetônica e hidráulica;
  • superlotação;
  • degradação predial;
  • inexistência de sistema de climatização;
  • mobiliário deteriorado;
  • falta de medicamentos;
  • falta de higiene;
  • insuficiência grave de bebedouros, de vestiários com banheiros e chuveiros. 

Cozinha

A cozinha do HMI também apresenta problemas. O preparo das refeições é feito dentro de contêineres de metal que devem ser fechados imediatamente. Os contêineres, segundo auditoria, possui um índice de calor excessivo no momento que é feito as refeições, além de um elevado desconforto térmico, risco de choque elétrico, incêndio e de desabamento em razão das rachaduras e da péssima estrutura de sustentação.

Procurada, a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, disse em nota que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório. 

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