Eduardo Baptista pede desculpas à torcida e explica sobre cobradores do Vila
Treinador ressaltou sua confiança no trabalho de Ecival Martins para que as finanças continuem em ordem
Foto: Douglas Monteiro / Vila Nova
Felipe André
A derrota nos pênaltis para o Juventude custou a vaga do Vila Nova na Copa do Brasil, na noite desta última terça-feira (7) no Estádio Serra Dourada. Diante de mais de 21 mil torcedores que fizeram uma grande festa nas arquibancadas, com direito a sinalizadores vermelhos antes da partida, o treinador colorado Eduardo Baptista pediu desculpa após a partida.
“Primeiro quero pedir desculpa ao torcedor, que compareceu em massa, fez o papel dele e foi bonito de ver. A gente tem que pedir desculpa aqui em nome de comissão e jogadores. Nós lutamos, mas não vejo parte psicológica atrapalhando, fomos intensos durante os 90 minutos. No primeiro tempo, em 12 minutos, foram 4 chances criadas. O Juventude se fechou bem, e infelizmente, quando tivemos as oportunidades, pecamos”, ressaltou Eduardo.
A grande dúvida ficou sobre os batedores do Vila Nova, Danilo e Patrick são dois dos mais contestados pela torcida colorada e erraram suas cobranças, o primeiro nome por sua identificação com o rival Goiás e não ter entregado o que espera de um jogador com sua qualidade, o defensor falhou na derrota diante do Vitória na Série B.
“Os batedores foram os melhores, os que melhor batem nos treinos. Alan pediu pra bater, Rafael Santos também. Quando você tem um Danilo em campo, não tem como pedir para um menino bater e não colocar ele. Patrick também treina sempre bem, bate faltas. Tentamos, buscamos, o Rafael defendeu uma cobrança, mas hoje não deu”, completou o treinador.
Além da eliminação e não enfrentar o Grêmio nas oitavas de final, o Vila Nova deixou de ganhar R$ 2,4 milhões como forma de premiação. Apesar do fator financeiro, Eduardo ressaltou o trabalho do presidente Ecival Martins para que o clube não passe por dificuldades na temporada.
“Apesar das dificuldades, é um clube equilibrado. O Ecival é um cara que comanda à rédea curta essa parte financeira. Lógico que esse dinheiro seria fundamental, a gente buscava isso pois seria um grande upgrade. Faz falta, mas o Vila é um clube equilibrado e não vai acabar sem esse dinheiro”, finalizou o treinador Eduardo Baptista.