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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Crimes Cibernéticos

PC desarticula esquema de golpes aplicados por meio de empresa fantasma na internet

Investigação apontou que os suspeitos anunciavam fraudulentamente pela internet a oferta de veículos, porém não entregavam os veículos

Postado em 17 de maio de 2019 por Redação
PC desarticula esquema de golpes aplicados por meio de empresa fantasma na internet
Investigação apontou que os suspeitos anunciavam fraudulentamente pela internet a oferta de veículos

Eduardo Marques

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação para cumprir 15 mandados de busca e apreensão e exclusão de 15 grupos de uma rede social. Duas pessoas foram presas. A investigação da delegacia especializada durou cerca de quatro meses e identificou 15 pessoas que atuavam como “laranjas” da associação criminosa voltada para golpes na venda de veículos pela internet, além de identificar 15 grupos de uma rede social por meio dos quais eram ofertados diversos ilícitos.

Segundo a corporação, uma empresa denominada “Ferrari Veículos”, que ficticiamente seria localizada na cidade de Crixás, interior goiano, anunciava fraudulentamente pela internet a oferta de diversos veículos para venda, apresentando valores atrativos aos interessados na compra. Porém, após realizarem transferências eletrônicas com a finalidade de garantir a compra dos carros anunciados, as vítimas percebiam que haviam caído em um golpe, já que a empresa sequer existe fisicamente no endereço da cidade e os carros adquiridos não lhes seriam entregues.

Em decorrência das investigações, foram identificadas 25 vítimas e 15 “laranjas”, que teriam colaborado com a fraude ao cederem suas contas bancárias para recebimento dos valores pecuniários transferidos pelas vítimas. Contra estes foram expedidos mandados de busca e apreensão domiciliares cumpridos na manhã de hoje.

Ainda foram identificados mais 15 grupos da rede social por meio dos quais diversos produtos de origem ilícita e prestação de serviços criminosos eram ofertados e contratados, como aluguel de contas bancárias, venda de cartões bancários e dinheiro falsos e venda de celulares possivelmente oriundos de furtos e roubos.

A Polícia Civil representou judicialmente pela exclusão dos grupos de redes sociais, sendo o pedido atendido pelo Poder Judiciário. Os grupos excluídos somavam mais de 1 milhão e 200 mil seguidores.

 

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