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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
RELAÇÕES EXTERIORES

Brasil e Marrocos firmam acordos para incentivar investimentos

Acordos envolvem as áreas de investimentos diretos, transportes aéreos, cooperação entre academias diplomáticas, defesa, enfim

Postado em 13 de junho de 2019 por Redação
Brasil e Marrocos firmam acordos para incentivar investimentos
Acordos envolvem as áreas de investimentos diretos

O Brasil e Marrocos querem dinamizar o comércio bilateral e expandir mais os investimentos em suas respectivas economias. Este é objetivo dos acordos assinados nesta quinta-feira (13) pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional do país africano Nasser Bourita.

Com um déficit de US$ 113 milhões no comércio bilateral com o Marrocos, no período de janeiro a maio deste ano, o Brasil busca, com os tratados assinados, reverter os números a seu favor. Os acordos envolvem as áreas de investimentos diretos, transportes aéreos, cooperação entre academias diplomáticas, defesa, eliminação de bitributação, intercâmbio e aplicação de tecnologia agrícola e negociações comerciais triangulares.

Na parte de transportes, os acordos vão estimular um maior número de conexões aéreas entre os dois países, a fim de estimular o turismo e a construções de instalações hoteleiras. 

Segundo o chanceler Ernesto Araújo, os acordos são positivos porque fortalecem o diálogo bilateral e constroem políticas com base em um estatuto legal sólido “e não a partir de ideias abstratas”.

O embaixador de Marrocos no Brasil, Nabil Adghoghi, destacou a importância dos acordos como “um marco legal” destinado a facilitar as relações bilaterais. “Agora é montar uma estrutura de cooperação entre o Brasil e o Marrocos destinada a expandir não só o comércio como também estimular negociações sobre investimentos e projetos”.

Saara Ocidental

Durante o encontro, o ministro Nasser Bourita pediu o apoio do chanceler brasileiro à proposta marroquina de dar autonomia, mas não independência, aos habitantes do Saara Ocidental, território considerado pelas Nações Unidas como “não autônomo”. Em resposta, o ministro brasileiro disse que a proposta marroquina é “realista” e merece as “boas vindas” da comunidade internacional. O controle do território é disputado pelo Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário. (Agência Brasil) 

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