Felipe André

Após uma vitória que demorou a “engrenar” contra a Bolívia e um empate – que foi apenas o terceiro na história – contra a Venezuela na Arena Fonte Nova, nem os torcedores presentes em Salvador que tem um “axé diferente”, de acordo com Daniel Alves, evitaram de vaiar a seleção brasileira e ironizar com gritos de “olé” quando os venezuelanos trocavam passes nos minutos finais da partida. O resultado não garantiu a classificação dos comandados por Tite para as quartas de final, apesar de se manter na liderança do grupo A.

Questionado sobre o VAR, que anulou dois gols da seleção brasileira, o treinador da seleção brasileira se mostrou totalmente a favor da tecnologia e sem maiores reclamações. O Brasil ainda teve um terceiro gol anulado, mas foi após o árbitro da partida marcar uma falta de Roberto Firmino, sem a ajuda do árbitro de video. “Justiça. Estava impedido. Foi falta? Foi. Se eu estivesse do outro lado… Sobre o VAR, não tenho absolutamente nada a reclamar” afirmou Tite. 

Uma das alterações que Tite realizou e gerou críticas entre os comentaristas e os torcedores nas redes sociais foi a entrada do atacante Gabriel Jesus no lugar de Richarlison no intervalo da partida.

“Temos dois homens de frente mais agudos e terminais, e um aberto. O Gabriel vive grande momento e tem essa possibilidade. Treinamos também com ele como um atacante mais central, do lado invertido. Quando entrou o Cebolinha, ele abriu como um segundo. Sempre temos um segundo atacante próximo ao Firmino, esse é nosso posicionamento”, ressaltou o treinador.

Questionado sobre a entrada do volante Fernandinho, que foi vaiado ao ser chamado, o treinador ressaltou que as críticas da torcida sobre o jogador do Manchester City não tem peso para ele.

“A entrada do Fernandinho foi para ter outro construtor, em cima do Casemiro, que tinha cartão. Se pesasse, eu não colocaria. O atleta tem que trabalhar em cima da pressão. Ele foi eleito para a seleção do Campeonato Inglês”, finalizou o comandante.