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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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Cultura

Setenta anos da diva Meryl Streep

Meryl estreou profissionalmente como atriz, aos 16 anos, e já interpretou de freira sádica, no filme Dúvida (2009), à sobrevivente de guerra em A Escolha de Sofia (1983)

Postado em 21 de junho de 2019 por Sheyla Sousa
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Artista

Guilherme Melo

Com mais de 21 indicações ao Oscar, a rainha das telonas Meryl Streep completa 70 anos neste sábado (22). A atriz sempre apresentou uma imagem pública de muita personalidade, sendo querida e carismática. Seus filmes e séries são objeto contínuo de interesse dos telespectadores globais.

Meryl estreou profissionalmente como atriz, aos 16 anos, e já interpretou de freira sádica, no filme Dúvida (2009), à sobrevivente de guerra em A Escolha de Sofia (1983). Mas os papéis que mais deram destaques à atriz foram nos filmes Mamma Mia! (2008), O Diabo Veste Prada (2006) e Dama de Ferro (2012). Em todos, Meryl mostra a sua versatilidade como artista: no primeiro, a atriz precisou encarrar Donna, uma hippie extremamente apaixonada, bondosa e cabeça dura; em O Diabo Veste Prada, ela deu vida à diabólica Miranda Priestly; em Dama de Ferro, Meryl apresenta uma Margaret Thatcher rígida e amorosa. Mesmo sendo personagens completamente diferentes, os três filmes mostram mulheres de personalidade forte e determinadas, qualidades que são um reflexo da própria atriz. 

Em sua carreira, até o momento, ela foi laureada com 14 troféus, no total, contando com os recebidos no British Academy Film Awards (Bafta) e Screen Actors Guild (SAG), em que os atores escolhem os melhores. Dentre eles, estão três Oscars e nove Globos de Ouro – das 31 nomeações.

Mulheres unidas 

A atriz doou parte do que ganhou com o filme A Dama de Ferro, que deu a ela seu terceiro Oscar, ao Museu de História da Mulher. Em diversas ocasiões, Meryl falou em público sobre a desigualdade e a discriminação sofridas pelas mulheres no mundo todo. 

No início de 2019, a atriz pediu ajuda ao Papa Francisco por conta da desigualdade de gênero. Além disso, ela conseguiu fundar o Writers Lab (“Laboratório de Escritoras”) por meio de sua luta pela igualdade entre homens e mulheres no mundo do cinema. O projeto procura aumentar as oportunidades de trabalho na sétima arte para o sexo feminino.

Meryl sempre foi uma encorajadora das mulheres, pois já revelou que teve de enfrentar dificuldade no início de sua carreira artística. “Seja intensa em todas as áreas da sua vida. Leve seu coração ao trabalho, e espere o melhor de todo mundo”, aconselha a artista em uma entrevista ao programa de TV Jimmy KimmelLive!.

(Guilherme Melo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação da editora do Essência, Flávia Popov)

 

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