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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
'Fisco em Ação'

Prefeitura de Goiânia deflagra operação de combate à sonegação de impostos

Ação teve como alvo quinze prédios de apartamentos de alto padrão, num total de cerca de 450 unidade habitacionais de luxo, localizados no Parque Flamboyant

Postado em 25 de junho de 2019 por Redação
Prefeitura de Goiânia deflagra operação de combate à sonegação de impostos
Ação teve como alvo quinze prédios de apartamentos de alto padrão

Da Redação

A Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia deflagrou na manhã desta terça-feira (25) mais uma operação do “Fisco em Ação”, um programa de combate à sonegação de impostos em Goiânia, lançado em agosto de 2017. Na operação desta terça-feira, um grupo de dez auditores fiscais do Município foram a campo para levantar dados que apontem divergências no cadastro de cerca de 450 apartamentos de luxo, localizados na região do Parque Flamboyant, uma das regiões com o metro quadrado mais caro da cidade.

O objetivo dos auditores é comprovar possíveis divergênias entre as características físicas dos imóveis e àquelas informadas no Cadastro Imobiliário da Prefeitura de Goiânia. De acordo com a área de inteligência fiscal da Secretaria de Finanças, informações cadastradas na Prefeitura quanto ao acabamento interno e externo desses imóveis estão muito aquém da realidade fática comprovada na visita in loco.

Segundo a área de tributos da Prefeitura, pela atual sistemática de cálculo do IPTU, definido pelo código tributário vigente, o valor venal, base de cálculo do imposto, é apurado através da identificação de várias características externas e internas do imóvel, como acabamentos, tipo de instalações elétricas e hidráulicas, as quais devem ser informadas e/ou atualizadas junto ao cadastro imobiliário do município. 

De acordo com o coordenador das ações do Fisco em Ação, Lucas Morais, superintendente da Arrecadação Tributária do município, a ausência dessas informações, ou a sua omissão, resulta em divergências cadastrais que acabam impactando, para menos, o cálculo do imposto devido, caracterizando a sonegação do tributo.

Uma vez configuradas as divergências entre as características físicas e o que que consta no banco de dados da Secretaria de Finanças, o proprietário do imóvel será notificado e terá, em respeito ao contraditório e ampla defesa, um prazo de 15 dias para apresentar suas contrarrazões. Superada essa fase, o imóvel terá o seu cadastro atualizado e um novo valor de IPTU será arbitrado em relação ao real valor venal do imóvel fiscalizado.

Segundo levantamentos da Sefin, apenas em relação a operação realizada na manhã desta terça-feira, 25, é estimado o incremento no lançamento do IPTU em mais R$ 7,5 milhões por ano. Com a correção dos dados, estima-se que o valor anual do IPTU de um desses imóveis fiscalizados passe dos atuais R$ 3 mil para R$ 28,5 mil. 

 

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