Clássico: Brasil e Argentina pela 33ª vez
Retrospecto do maior clássico da América do Sul coloca a seleção canarinho em vantagem, nos últimos 10 jogos no torneio são quatro vitórias dos brasileiros
Felipe André
Especial para O Hoje
O maior clássico da América do Sul volta a acontecer na próxima terça-feira (2), pela semifinal da Copa América. Após o Brasil garantir sua vaga nos pênaltis contra o Paraguai, os argentinos bateram a Venezuela por 2 a 0, com gols de Lautaro Martínez e Lo Celso. Esse será o 33º confronto entre as duas seleções pela Copa América, a última partida aconteceu na final do torneio de 2007, quando os brasileiros venceram por 3 a 0 e conquistaram seu último titulo da Copa América.
O retrospecto pende a favor da seleção canarinho ao longo da história do confronto. Levando em consideração todos os torneios e os amistoso oficiais contabilizados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Brasil venceu 41 partidas, contra 38 da Argentina, além dos 26 empates. Apenas pela Copa América a vantagem
Para a partida o Brasil chega após somar duas vitórias e dois empates. Pela fase de grupos os comandados por Tite estreou com uma vitória por 3 a 0 contra a Bolívia, mas deixou o gramado com críticas sobre seu desempenho. Na segunda rodada um empate sem gols com a Venezuela deixou a cobrança elevada com direito a vaias da torcida na saída da Arena Fonte Nova. Na terceira rodada a seleção verde e amarela atropelou o Peru por 5 a 0. Pelas oitavas de final o drama de enfrentar o Paraguai que só foi aliviada após Gabriel Jesus converter o último pênalti.
O lado azul e branco do confronto também não vive boa fase. Após sofrer diversas recusas dos principais treinadores argentinos, a Associação de Futebol Argentino (AFA) apostou em Lionel Scaloni que chegou sob desconfiança no torneio. Na primeira fase os hermanos somaram uma vitória, um empate e uma derrota, se classificando na segunda colocação com apenas quatro pontos somados.
Contra a Venezuela uma vitória tão tranquila como contra o Catar, os argentinos contaram com gols de Lautaro Martínez, no comecinho do jogo, e Giovanni Lo Celso, no segundo tempo, quando a Venezuela estava melhorando na partida. A seleção comandada por Messi, que até voltou a cantar o hino de seu país, passou por alguns apuros, mas com a falha do goleiro Fariñez matou o jogo e garantiu a classificação.