Ecival fala em “desonestidade” e quer compensação para liberar Wesley Matos
Presidente do Vila Nova ressaltou que nenhum atleta irá deixar o clube colorado de graça
Felipe André
Após o clima de festa no amistoso contra o Corinthians, um “grande evento” como disse o presidente do Vila Nova, os questionamentos sobre a possível saída do zagueiro Wesley Matos apareceram. O Fluminense tem interesse no atleta e já procurou o capitão colorado para contar com ele no restante da temporada. Entretanto o clube goiano não recebeu nenhuma oferta do tricolor carioca.
Wesley Matos tem contrato até o fim de 2020 e uma multa rescisória de R$ 3 milhões. Ecival ressaltou que nenhum jogador deixa de receber quando se lesiona e que não irá liberar o atleta de graça.
“Qualquer jogador para sair do Vila não sai de graça, o Vila investe no jogador e nenhum atleta sai sem que o clube seja compensado, isso não existe e não tem a menor hipótese. Não é birra minha, isso é contrato. Tem jogador que se lesionou e ficou por um ano com problema de lesão e depois a justiça concede mais um ano de contrato para que ele se estabilize, com um jogador que às vezes não fazia parte dos planos do clube e a gente tinha que arcar com essa situação. Quando um jogador está em forma, jogando e que o clube investiu ele tem que vir e pagar, eu acho que esses clubes precisam respeitar quem está na Série B, quer um jogador é só procurar o dirigente, a possibilidade de oferecer outro jogador, um dinheiro, mas procura a gente”, ressaltou Ecival Martins.
Ecival tratou de elogiar sua relação com o Internacional, clube que emprestou Ramon e Richard – que inclusive realizou sua primeira partida como profissional no clube goiano -, como maneira de “cutucar” o Fluminense e chamou a atitude do tricolor carioca de “desonesta”.
“Temos uma ótima relação com o Internacional que é um clube sério, tem um presidente sério, um diretor de futebol que é o Rodrigo Caetano que é um cara sério, mas tem clubes que insistem em ser desonesto, isso é desonestidade para mim, um clube de Série A chega em um jogador vai na cabeça dele e faz uma proposta de quatro, cinco vezes mais, a possibilidade da Série A vislumbra o jogador que chega e vem com uma história que todo dirigente está cansado de ouvir ‘é minha carreira, é minha cabeça’, mas não é só pagar para sair que não tem problema, eu estou tranquilo em relação a isso, não sofro. Todo jogador do Vila que está jogando eu faço questão que terminem a temporada e terminem o contrato, o Vila tem honrado os seus compromissos, mas aquele que quer sair tem que compensar o clube”, finalizou o presidente colorado.