A efetivação de grandes investimentos em Goiânia, como
previsto no Plano Municipal de Saneamento, não ocorrerá antes da renovação do
contrato de concessão dos serviços de água e esgoto entre a prefeitura e a
Saneago. A renovação feita por mais 30 anos em 2016, na gestão anterior, é desconsiderada
pelos dois lados e o presidente da estatal, Ricardo Soavinski, cobra que um novo
acordo seja antecipado. “Estamos conduzindo tratativas produtivas com o
prefeito e o secretariado dele, depois da conclusão do Plano de Saneamento
Básico. Tudo de maneira muito técnica”, conta. O paranaense aponta grande
volume de obras a serem feitas em Goiânia, com recursos assegurados. “Esses
investimentos maiores precisam de um prazo de amortização e o contrato está no
fim, sem entrar no mérito se ele é válido ou não. Precisamos antecipar ao
máximo a renovação para viabilizar as obras”.

Oposição

Quando Soavinski cita o “secretariado” de Iris Rezende, faz
referência àqueles que defendem a municipalização dos serviços, como Agenor
Mariano, que criticam o trabalho da companhia na Capital.

Contra argumento

Neste debate, o presidente da Saneago reforça defesa pelo
“diálogo” e não perde a oportunidade de registrar os supostos atendimentos de
100% da cidade com água tratada e 90% com esgoto.

Meio ambiente

Emater e Ministério Público reforçam apoio ao programa ‘Produtor
de Águas’, da prefeitura de Senador Canedo, que busca incentivar ações de preservação
dos mananciais da região.

No bolso

O conselheiro do TCE, Sebastião Tejota, reconsiderou a
decisão anterior sobre suspensão da taxa de vistoria do Detran, feita pela
empresa Sanperes, e liberou a redução da taxa determinada pelo órgão.

Embasamento

A confirmação teve base em instrução técnica da Gerência de
Fiscalização do Tribunal, que acolheu argumentos de Detran e AGR. Fica
autorizada a redução de R$175,76 para R$108,00, até decisão do plenário.

Educação

A parceria do estado com a prefeitura de Goiânia para mutirão
neste fim de semana inclui aulão para o Enem 2019, como conteúdos de química,
física e redação.

Devo, não nego

O governador Ronaldo Caiado confirmou o que já era esperado
e alegou à União total indisponibilidade financeira para cumprir com pagamento
de dívidas no valor mensal de R$ 64 milhões.

Crise fática

O Estado pediu que o governo Bolsonaro não execute medidas
automáticas, como bloqueio das transferências constitucionais e da arrecadação
tributária até a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.

CURTAS

– O Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e
Inovação na Gestão Pública vai gerir o HUGO.

– A Organização Social baiana venceu licitação ao obter 73,35
pontos na avaliação da proposta técnica.

– Caiado desistiu de exonerar Pedro Sales da
Secretaria de Administração. E a Codego segue desocupada.