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Bastos

Brasil vai ter cerca de 30 mil novos casos de câncer de
pulmão por ano, é o tipo de câncer que mais mata no país, de acordo com o
Instituto Nacional do Câncer (Inca). Oito em cada dez casos ocorre em fumantes,
apesar de o tabagismo ser responsável por 85% dos casos, existem outros
subtipos da doença que ainda é pouco conhecida.

Com o objetivo de conscientizar sobre o tema foi criado o
Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, que é celebrado hoje, dia 1º de
agosto. Entre 2018 e 2019 houve 600 mil novos casos da doença no Brasil, em
destaque está o câncer de pulmão, tumor mais diagnosticado nos homens e o
quarto nas mulheres.

O subtipos desse câncer é causado por mutações genéticas.
A oncologista Maria Cristina Figueroa explica que o tipo mais comum em não
fumantes é causado por mutações no receptor do fator crescimento epidérmico e o
diagnóstico é feito por exames específicos.

Prevenção

O Instituto Nacional do Câncer orienta que para evitar a
doença é necessário não fumar, evitar o tabagismo passivo, que é a inalação de
fumaças de derivados do cigarro e evitar a exposição a agentes químicos como
urânio, níquel, berílio entre outras substâncias muito presentes em algumas
áreas de trabalho.

Sintomas

O Inca observa que na maioria dos casos não ocorre
sintomas até que a doença esteja avançada, mas algumas pessoas podem apresentar
alguns sinais como:

– Tosse persistente

– Escarro com sangue

– Dor no peito

– Rouquidão

– Falta de ar constante

– perda de peso e apetite

– Pneumonia ou bronquite

– Sentir cansaço

Diagnóstico

Os exames iniciais são o Raio X do tórax e tomografia
computadorizada. Outro exame é a broncoscopia (endoscopia respiratória), ela é
fundamental para a obter um diagnóstico de certeza patológica.

Se a doença for comprovada por algum desses exames a
pessoa deve passar por um processo de estudo para avaliar o estágio do câncer,
verificar se o tumor está somente no pulmão e só assim passar para o tratamento
específico para cada caso.

Tratamento

– Cirurgia: consiste na retirada do tumor, se possível.
Cerca de 20% dos casos é possível resolver com processo cirúrgico, mas na
maioria dos diagnósticos que representam 80% não há mais essa possibilidade,
por se tratar de estágio avançado

– Quimioterapia: Essa modalidade visa matar as células
cancerígenas e evitar o crescimento do tumor amenizando assim os sintomas da
doença. No entanto, durante o procedimento o paciente pode sofrer diversos
tipos de efeitos colaterais.

– Radioterapia: Pode ser usada antes ou depois da
cirurgia, a utilização da radiação prevê a destruição das células cancerígenas.

– Terapia-Alvo: É um tipo de tratamento novo que ainda
está sendo estudado, mas geralmente é utilizado em pessoas com estágio
avançado. Freqüentemente utilizada por pacientes que tenham tumores com
determinada características moleculares ou genéticas.