“A gente precisa trazer essa confiança”, reitera Marcelo Cabo
Técnico do Tigre mira embate diante do Figueirense e fala sobre o momento da equipe no Brasileiro, além de trazer novidades sobre a escalação – Foto: Thiago Parmalat/RCortez/Ascom CSA
Luiz Felipe Mendes
Neste sábado (3), a partir das 19h15, o Vila Nova recebe o Figueirense no Estádio Serra Dourada pela 14ª rodada da Série B. De olho em uma sequência de vitórias na competição, o técnico Marcelo Cabo falou sobre o momento do time após a vitória sobre o Brasil de Pelotas fora de casa, projetou uma evolução na continuidade do Campeonato Brasileiro e ainda comentou acerca dos 11 iniciais que entram em campo neste final de semana.
“O Figueirense é um adversário difÃcil, um clube de muita tradição. Em um passado recente, estava na Série A. A gente entende que todos os jogos da Série B são difÃceis, mesmo fora ou dentro de casa. A gente precisa trazer essa confiança da vitória contra o Brasil de Pelotas para emplacar a segunda vitória seguida dentro da competição, um fato que o Vila ainda não tem. A gente pega um adversário que está em um momento melhor que o nosso no campeonato, que apesar da saÃda do Hemerson (Maria) é uma equipe bem desenhada. É um clássico da Série B, temos que entrar com um nÃvel de concentração alto, intensidade alta, para a gente transportar aquele bom jogo que a gente fez na terça-feira para este sábado. Tentar fazer valer o mando de campo porque o Vila sempre foi forte no Serra Dourada”, analisou o treinador.
Marcelo Cabo chegou ao Vila uma rodada depois da parada para a Copa América, quando Eduardo Baptista foi demitido. Desde então, empatou com América Mineiro, perdeu para Coritiba e Bragantino e, mais recentemente, ganhou do Brasil de Pelotas. O técnico afirma que a sua filosofia está começando a ser posta em prática no Tigre. “Com certeza sob meu comando foi a melhor partida. A equipe está evoluindo, começando a entender aquilo que eu quero colocar como conceito de jogo. A Vila é uma equipe que ganhou um modelo de jogo para jogar fora de casa. Achei que o placar não disse o que foi o jogo, tivemos boas chances, soubemos nos defender. Assim a gente vai encorpando, criando um modelo de jogo que vai melhorando durante a competição”, afirmou.
Para respaldar a equipe e não dar pistas para o Figueira, Marcelo optou por fechar os treinos desta sexta-feira e esconder a formação inicial para o duelo contra os catarinenes. “Quanto à escalação, eu vou divulgar uma hora antes (do jogo). A gente ainda vai fazer um trabalho hoje. Vou entender também o que o departamento médico vai me dar de retorno, estamos com uma batida de jogos seguidos, é o quinto jogo sob meu comando em um curto espaço de tempo. A gente precisa dar uma analisada agora naqueles jogadores que estão em melhores condições para a gente formatar uma formação competitiva”, comentou ele.
Concluindo, ele ainda falou sobre Alan Mineiro, que foi substituÃdo no revés perante o lÃder Bragantino e nem chegou a viajar para Pelotas. “Sobre o Alan, é uma situação muito simples. Ele está passando por um perÃodo de recondicionamento fÃsico, uma meta que foi criada por mim, pela comissão técnica. Digo a vocês que a primeira semana de trabalho intenso foi muito satisfatória, além da nossa expectativa. Tive uma conversa com o atleta, eu e ele, e chegamos em um denominador comum que precisávamos tomar essa decisão, tomada por mim e respaldada pela comissão técnica. É um importante momento para ele voltar ainda mais forte do que quando parou. É um jogador que tem minha confiança”, encerrou.