Manifestação pretende reunir mais de 10 mil pessoas nesta terça-feira, em Goiânia
Programado para acontecer em todo o Brasil, a ato é contra o corte de verbas na educação e o projeto da reforma da Previdência
Nielton Soares
Mais de 50 entidades já confirmaram a participação em ato contra o Governo Federal nesta terça-feira (13), em Goiânia. A manifestação convocada por setores ligados à educação deve acontecer em todo o Brasil e entre as pautas principais estão o contingenciamento de verbas na rede de ensino, a implantação do programa Future-se e a reforma da Previdência.
Segundo o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), Flávio Alves da Silva, os contingenciamentos de recursos feitos pelo Governo Federal nas instituições e universidades públicas do país vêm prejudicando o funcionamento das atividades acadêmicas. Além disso, há críticas em relação à autonomia universitária. “Por isso, precisamos apostar na utilização do instrumento de paralisação”, disse Silva.
Na capital, os participantes reunirão na Praça Universitária, às 15h, e seguirão para a Praça do Bandeirante. Por outro lado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o uso da Força Nacional para acompanhar as manifestações pelo país.
A portaria 686, publicada no último dia 6 no Diário Oficial da União, prevê que os agentes poderão agir “em caráter episódico e planejado, nos dias 7, 12 e 13 de agosto de 2019”. A solicitação foi feita pelo MEC. Inicialmente, o documento abrange os atos realizados na Esplanada dos Ministérios, porém pode ser atingir as áreas das universidades federais em qualquer cidade.