Laudo aponta que incubadora não causou queimadura em recém-nascida
De acordo com a análise, a manutenção da incubadora está em dias e o equipamento não apresenta nenhum defeito.
Leandro de Castro
Segundo laudo da Polícia Técnico-Científica de Goiás, divulgado nesta quinta-feira (15), a incubadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Judas Tadeu, em Goiânia, não foi a responsável pela queimadura em uma recém-nascida internada na unidade de saúde.
De acordo com o documento, a manutenção da incubadora está em dias e o equipamento não apresenta nenhum defeito. Uma possível falha no aparelho também foi descartada pela corporação.
A incubadora foi levada da maternidade no último dia 23 de julho e encaminhada à Seção de Engenharia Forense da corporação, onde ficou sob análise de engenheiros do local. O equipamento passou por diversos exames para apurar a homogeneidade da distribuição de calor dentro dele.
A análise também contou com teste e simulações e em todos eles a temperatura da incubadora permaneceu abaixo de 38 graus. O funcionamento da máquina está de acordo com as instruções do fabricante e se ela atende ao normativo técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Pelo formato da queimadura no corpo da criança, a corporação suspeita de que ela tenha sido colocada em uma superfície plana quente. A Polícia Civil (PC) continuará com as investigações para tentar descobrir o que causou a queimadura na recém-nascida.
A equipe do O Hoje on-line tentou contato com o Hospital São Judas Tadeu, mas até o fechamento da matéria não obteve respostas.