5 alimentos que prometem prolongar a vida, de acordo com estudo
Substância encontrada em alimentos do nosso dia a dia pode evitar câncer e doenças cardíacas
Ingryd
Bastos
Já ouviu falar em flavonoides? O nome pode parecer
estranho, mas pesquisadores afirmam que apenas 500 miligramas da substância
diariamente já seria o suficiente para que o corpo consiga se proteger de
maneira eficaz aumentando o tempo de vida do ser humano. E a boa notícia é que
esse composto pode ser facilmente encontrado em alimentos do nosso dia a dia.
Um estudo publicado pela Nature Communications constatou
que o alto consumo de Flavonoides, uma substância encontrada principalmente em
vegetais, pode ser o segredo para uma vida longa.
A pesquisa foi realizada por médicos da Edith Cowan
University’s School of Medical Sciences, na Áustrália, revelou que pessoas que
cotidianamente consomem alimentos ricos na substância como chás e maças, têm
menos chances de morrer através das doenças que mais matam no mundo, como o câncer e
complicações cardíacas, e consequentemente aumentando a expectativa de vida.
A estimativa de consumo ideal da flavonóide, de acordo
com os médicos, seja de 500 miligramas por dia, para a que a longo prazo
consiga atingir os efeitos protetivos. Os especialistas afirmam que essa
quantidade é alcançada através das seguintes combinações: uma xícara de chá, uma maçã, uma laranja, 100
gramas de mirtilo e 100 gramas de brócolis.
O efeitos da substância encontrada
nesses alimentos ainda precisam ser melhores estudadas para entender mais sobre
os efeitos protetivos no organismo. Os flavonoides são conhecidos na medicina por
seu efeito anti-inflamatório e por melhorar o funcionamento dos vasos
sanguíneos, o que explicaria por que eles são associados à diminuição no risco
de desenvolver câncer e doenças cardíacas.
A pesquisa
Foram analisados dados
armazenados de mais de 56 mil dinamarqueses, que se cadastraram no Danish Diet,
Cancer na Health, um banco de dados dinamarquês que estuda os hábitos
alimentares , aparecimento de câncer e estilo de vida da população.
Os participantes tinham
entre 50 e 65 anos quando foram recrutados a participarem do estudo, entre os
anos de 1993 e 1997. Dieta alimentar, hábitos de vida e a causa da morte dessas
pessoas foram analisados durante 23 anos de acompanhamento.
O resultado comprovou
que aqueles que ingeriam diariamente alimentos ricos em flavonóide,
estavam menos propensos a morrerem por câncer ou doenças cardíacas.