TJ-GO determina prisão de aluno suspeito de matar professor em Águas Lindas
Juíza plantonista de Padre Bernardo (GO) considerou que que a decisão vale como mandado de prisão. Foto: Reprodução
Da Redação
A Justiça de Goiás determinou a prisão preventiva de Anderson da Silva Leite Monteiro, de 18 anos, acusado de assassinar a facas na tarde de ontem (30), Bruno Pires de Oliveira Leite, de 41 anos, professor do Colégio Estadual Machado de Assis (Cema), em Águas Lindas de Goiás. Neste sábado (31), a juíza plantonista de Padre Bernardo (GO), na região do Entorno do DF, Luciana Vidal Pellegrino Kredens, considerou que que a decisão vale como mandado de prisão.
A representação foi feita pelo delegado-titular do Grupo de Investigação de Homicídio (GIH), Cleber Martins, a frente do caso. O Ministério Público de Goiás também se manifestou pelo deferimento da medida. Como o período de flagrante se encerrou, o receio dos investigadores era de o suspeito se apresentar e não ficar preso. Mas, com a decisão, ele permanecerá até o andamento do processo.
Agentes da Polícia Civil de Goiás e equipes da Polícia Militar estão na captura de Anderson, que permanece foragido. Além de endereços em Goiás, os investigadores também procuram pelo suspeito no Distrito Federal, pois há parentes dele que moram em cidades da região Sul do DF.
Golpes de faca dentro da escola
A polícia acredita que o suspeito premeditou o crime. Segundo testemunhas, ele fazia parte do programa Mais Educação, voltado a prática de esportes a estudantes do 6º e 7º ano. Como ele estava em série avançada, teria recebido a informação de que seria desvinculado do projeto e que a decisão teria sido tomada pelo coordenador.
Anderson teria saído da sala minutos antes do término da aula. Quando voltou, encontrou Bruno pegando a moto para ir embora e deu o golpe com um facão de cozinha e fugiu. O professor ainda conseguiu entrar na escola, com a mão no ferimento, e avisar uma colega de trabalho que o “Anderson’ grandão'” tinha cometido o crime.
A polícia investiga se Anderson pegou a faca emprestada com outro colega da escola. O caso é investigado como homicídio qualificado por motivo fútil, pelo Grupo de Investigações de Homicídio (GIH). A pena varia de 12 a 30 anos de prisão. (*Com informações do Correio Brasiliense)
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