Felipe André

As similaridades de 2016 e 2019 estão cada vez maiores para
o Atlético Goianiense. São 34 pontos conquistados após a 20ª rodada em ambos os
anos, assim como a terceira colocação, a diferença fica por conta da diferença
para o líder, que neste ano é de um ponto a mais (40 do Vasco, contra 41 do
Bragantino). Mas um fator, crucial, está bem diferente, e não é dentro de
campo, mas na arquibancada.

Na arrancada para o conquistar o título nacional, o Atlético
Goianiense “adotou” o Estádio Olímpico, até então recém-inaugurado. Neste ano, sua
verdadeira casa está sendo utilizado, o Estádio Antônio Accioly, em Campinas,
mas o público não está comparecendo. Nas cinco partidas que realizou no Olímpico
conseguiu uma média de 10.514 pagantes e 11.452 total. Nesta temporada no
Accioly foram 11 jogos disputados como mandante na Série B, o rubro-negro
goiano tem uma média de 2.436 pagantes e de 3.307 de público total, sendo assim
com uma média de ocupação de 31,4% do “Castelo do Dragão”.

“Independente da situação em que o time estiver, o torcedor
de verdade vai comparecer mesmo nas derrotas ou nas vitórias. Estamos em um
momento que precisamos muito do nosso torcedor, em 2016 tivemos a felicidade de
fazer o Estádio Olímpico a nossa casa, foi um ponto positivos e nós não
perdemos jogando lá, é um ponto positivo. A nossa casa é o Accioly, temos que
lotar, precisamos do nosso torcedor e eu creio que se eles comparecerem,
incentivarem, lotarem a equipe tem muito a crescer e consequentemente podemos
ter um grande resultado, que é o acesso”, afirmou o lateral-direito Jonathan.

A próxima partida vai ser disputada longe de
Goiânia, mais precisamente em Curitiba, contra o Coritiba no domingo (8), às
11h, no Estádio Couto Pereira. O jogo vale a segunda colocação, já que ambos os
clubes estão empatados com a mesma pontuação, mas na 22ª rodada o rubro-negro
goiano tem o Bragantino, líder da competição, e desta vez sim, jogando no
Accioly.