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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Na França

Casado morre durante sexo em viagem a trabalho e empresa é condenada

O caso de um homem casado que morreu após sofrer um ataque cardíaco enquanto fazia sexo durante uma viagem de negócios foi considerado acidente de trabalho pela Justiça da França. Foto: Pixabay

Aline Carletopor Aline Carleto em 14 de setembro de 2019
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Da Redação


O caso de um homem casado que morreu após sofrer um ataque cardíaco enquanto fazia sexo durante uma viagem de negócios foi considerado acidente de trabalho pela Justiça da França. Segundo informações do jornal The Times, de Londres, a empresa em que o engenheiro trabalhava se tornou financeiramente responsável e deve arcar com custos.


Xavier X foi encontrado morto em seu quarto de hotel na cidade francesa de Meung-sur-Loire, pouco tempo depois de fazer sexo com uma mulher que ele havia acabado de conhecer. O caso ocorreu em 2013, mas permaneceu na Justiça até este ano.


Os advogados da empresa de construção ferroviária parisiense TSO afirmavam que Xavier não cumpria com obrigações de trabalho no momento em que teve o ataque cardíaco e ainda frisou que o caso aconteceu às 2h da manhã.


Os juízes do tribunal de apelação fizeram um relatório e decidiram que o homem estava em missão pela empresa e que, assim, “teria direito à proteção do empregador durante o período”. Os magistrados sustentaram o pedido com base em uma decisão da corte de 2016, que afirmava que “um encontro sexual é um ato de vida normal, assim como tomar banho ou se alimentar”.


Sendo assim, a Justiça aceitou o pedido de que a morte de Xavier foi, oficialmente, um caso de acidente de trabalho. A família do homem, que não teve o sobrenome revelado, irá receber dinheiro do estado e do empregador. A mulher e os filhos do engenheiro terão um benefício mensal de até 80% do salário dele até a idade mínima para aposentadoria. Após esse tempo, eles receberão uma pensão vitalícia de valor não informado. O empregador de Xavier lutou contra a decisão, mas perdeu em todas as etapas. 


* Com informações do Jornal Extra

 

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