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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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China

Atletas olímpicos reforçam Time Brasil nos Jogos Mundiais Militares

Delegação nacional com 349 integrantes é a maior da história – Foto: Divulgação

Postado em 18 de outubro de 2019 por Raphael Bezerra
Atletas olímpicos reforçam Time Brasil nos Jogos Mundiais Militares
Delegação nacional com 349 integrantes é a maior da história - Foto: Divulgação

Da Redação

Começa nesta sexta (18), a partir das 9h (horário de Brasília), a cerimônia de abertura da sétima edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM), a maior competição esportiva militar do planeta. O megaevento deve reunir aproximadamente 9 mil participantes, de 138 países, na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China.

A delegação brasileira é formada por 349 atletas de Exército, Marinha e Aeronáutica, e parte deles são estrelas olímpicas já bem conhecidas por participarem de competições esportivas internacionais. É o caso de Arthur Nory, terceiro-sargento da Aeronáutica, que assegurou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ao faturar a medalha de ouro na barra fixa, na última semana, no Mundial de Ginástica realizado na Alemanha. Portanto, quem quiser ter uma prévia do que será a performance brasileira ano que vem nos Jogos de Tóquio, pode ir preparando o coração para forte emoções e, quem sabe, muitos pódios brasileiros na China.

A presença cada vez maior de atletas olímpicos na delegação brasileira enviada aos JMM é consequência do Programa de Alto Rendimento implementado pelo Ministério da Defesa em 2009. Por meio de um edital, os interessados se inscrevem e participam de um processo seletivo. Os aprovados são incorporados às Forças Armadas como terceiros-sargentos, podendo permanecer na função por oito anos, com direito a remuneração média de R$ 4.400 mensais e cobertura de plano de saúde.

Salto de qualidade

O salto de qualidade do Brasil nos JMM ficou evidente em 2011, quando o evento foi realizado pela primeira vez no país, na cidade do Rio de Janeiro. Os militares brasileiros ficaram em primeiro lugar no quadro de medalhas, com um total de 114 (45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes). Mas, na época, a Rússia, maior potência esportiva militar, não veio para a competição.

Na edição seguinte, em 2015 na Coréia do Sul, o Brasil foi vice-campeão com 84 medalhas (34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes), perdendo a primeira posição exatamente para a Rússia, que somou 135 medalhas (59 ouros, 43 pratas e 33 bronzes). A China ficou em terceiro lugar com 98 medalhas (32 ouros, 31 pratas e 35 bronzes).

Antes mesmo de as Forças Armadas do Brasil investirem em programas de alto rendimento, a iniciativa já era comum em países considerados potências do esporte como Rússia, Estados Unidos, China, Alemanha e França. Sendo assim, mais uma vez a luta pelo pódio nos JMM promete ser acirrada, uma prévia em grande estilo da briga por medalhas que será travada em Tóquio 2020. 

Expectativa de medalhas para o Brasil

Das 31 modalidades nos JMM, a delegação brasileira costuma amealhar mais medalhas no judô e na natação. Nesta edição, pela segunda vez consecutiva a equipe feminina de natação conta com a pernambucana Etiene Medeiros (que faturou sozinha seis medalhas na última edição dos JMM), além de Giovanna Tomanik, Larissa Oliveira, Gabrielle Roncatto e Fernanda de Goeji.  A equipe masculina também reúne grandes nomes da natação brasileira, entre eles João Gomes Júnior, Guilherme Pereira da Costa e Leonardo Coelho Santos (Léo de Deus), que recentemente subiram ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

O judô brasileiro também está muito bem representado com a medalhista olímpica Rafaela Silva (categoria 57 kg) e a atual campeão pan-americana Larissa Pimenta (52 kg). Também representam o Brasil Tamires Crude (57 Kg), Alexia Castilhos (63 Kg), Eleudis Valentim (52Kg), Beatriz Souza (78 Kg) e Nathália Brígida (48 Kg). 

Chances de pódio

São grandes as chances de o Brasil também subir ao pódio em outras modalidades individuais. A  baiana Ana Marcela Cunha, campeã nas provas de 5Km e 20Km do Mundial de Esporte Aquáticos de Gwangju, faz parte da equipe, assim como a gaúcha Betina Lorscheitter, atual campeã brasileira de maratonas aquáticas.

No boxe, não é menor a expectativa por medalhas. A pugilista baiana Beatriz Ferreira, de 27 anos, que fez história semana passada no Mundial de Boxe na Rússia ao faturar o ouro na categoria até 60 Kg, além de ser considerada a melhor atleta da competição, integra a delegação brasileira junto com a campeã pan-americana Jucielen Cerqueira (52Kg), a campeã brasileira Graziele de Jesus (52Kg) e Hebert Conceição, bronze este ano no Mundial de Boxe na categoria até 75Kg.

Na ginástica, além de Arthur Nory, o medalhista olímpico Arthur Zanetti também vai lutar para subir ao pódio.

No vôlei de praia feminino a equipe brasileira é formada pela dupla Ágatha e Duda, que acabam de assegurar vaga para Tóquio 2020, e pelo time de Maria Elisa e Carolina Solberg.  (Agência Brasil)

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