Cremego apura se houve infração ética no atendimento a bebê dado como incinerado
Cremego vai apurar se houve infração à ética médica no atendimento a bebê na Maternidade Marlene Teixeira. Foto:TV Anhanguera
Aline Bouhid
Na manhã desta terça-feira (29), o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) enviou nota à imprensa informando que vai apurar se houve infração à ética médica no caso do bebê Rogério Cardoso de Almeida Filho, nascido no dia 24 de outubro na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. O bebê, que nasceu prematuro, morreu horas após parto. No dia seguinte, o pai foi retirar o corpo do filho para sepultamento, mas o bebê tinha desaparecido. Ele foi dado como incinerado.
Representantes da Maternidade Marlene Teixeira alegaram inicialmente que o corpo poderia ter sido incinerado pela empresa de coleta de resíduos, mas ontem (28) o corpo foi encontrado e entregue à família. O Cremego vai apurar a conduta dos médicos envolvidos no atendimento.
Direção e uma funcionária que estavam envolvidos neste episódio foram afastados pela a Secretária de Saúde de Aparecida de Goiânia ontem. Em nota, a secretaria também admitiu que o corpo foi acondicionado em um local fora do indicado – em uma geladeira junto com placentas e resíduos. Fotos feitas pela perícia mostram o eletrodoméstico usado para este fim.