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domingo, 24 de novembro de 2024
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Agora ou nunca

Vila Nova recebe o Brasil de Pelotas para derrubar dois tabus

A quatro pontos do primeiro time da zona de rebaixamento, os goianos precisam vencer nesta terça-feira (29) para tentar a sobrevivência – Foto: Douglas Monteiro

Postado em 29 de outubro de 2019 por Luiz Felipe
Vila Nova recebe o Brasil de Pelotas para derrubar dois tabus
A quatro pontos do primeiro time da zona de rebaixamento

Luiz Felipe Mendes

Sete jogos, 21 pontos em
disputa e um objetivo fixo em mente: escapar da zona de rebaixamento. Na reta
final da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vila Nova tem pela frente mais um
confronto decisivo. Em busca da primeira vitória do time dentro do Serra
Dourada na competição, o Tigre mede forças com o Brasil de Pelotas às 19h15 de
hoje pela 32ª rodada do Brasileirão.

É agora ou nunca. Estacionado
em 18º lugar, o Vila está no momento com 31 pontos. O Londrina, primeira equipe
do lado de fora da zona da degola, está com 35 unidades. Caso o colorado faça a
sua parte hoje, fica a apenas um ponto de sair do Z-4 e ultrapassa o
Figueirense, o qual ainda tem compromisso no sábado diante do Vitória, outro
que luta para fugir do descenso. Em meio a tantos confrontos diretos, o Tigre
não pode deixar de somar. Fazendo a sua parte hoje, ganha força para o duelo
seguinte, no dia 5 de novembro – um embate com o Figueirense em Santa Catarina.

Em todo o histórico de
partidas entre Vila Nova e Brasil de Pelotas, o alvirrubro e o xavante
triunfaram duas vezes cada, com sete empates. No mais recente encontro, pelo
primeiro turno da Série B de 2019, o Vila quebrou o tabu de nunca ter vencido
os gaúchos no Estádio Bento Freitas, a casa deles. No único outro resultado
positivo dos goianos diante dos adversários de hoje, o placar foi garantido no
Onésio Brasileiro Alvarenga ainda em 2016, ou seja, o Vila nunca ganhou do
Brasil no Serra Dourada. Uma oportunidade de derrubar mais duas marcas
incômodas nesta noite, já que a única vitória vilanovense no Serra neste ano
foi contra a Aparecidense, ainda pelo Goianão.

A escalação deve ter algumas
mudanças. Alan Mineiro e Bruno Mezenga, nomes importantes no elenco, seguem no
departamento médico. Em compensação, os dois laterais titulares devem retornar
às suas respectivas posições: Gastón na esquerda e Jeferson na direita. O
primeiro não atuou na derrota para o Bragantino por estar suspenso, enquanto o
outro alegou problemas particulares. No meio de campo, Ramon deve continuar posicionado
um pouco mais à frente, e há a possibilidade de Capixaba começar jogando pelo
lado, alterando a formação de 4-4-2 para um 4-3-3 com Erick e Gustavo Henrique
completando as ações ofensivas.

Para o técnico Itamar Schulle,
é preciso ter muita atenção contra os décimo segundos colocados. “O jogo mais
importante do ano passou a ser contra o Brasil, onde nós precisamos desses três
pontos, onde nós precisamos fazer o nosso melhor, contar com o nosso torcedor
mais uma vez para que venha nos ajudar, prestigiar. O momento não é bom, mas
esse é o momento que a gente precisa do torcedor nos ajudar”, declarou.

O zagueiro e capitão Wesley
Matos adotou um discurso semelhante. “O que passou, passou e a gente tem que
fazer daqui para frente melhor, para que possamos alcançar as vitórias. Temos
que recuperar o apoio do nosso torcedor porque precisamos muito dele neste
momento. Não que venha abraçar jogador nenhum, mas que venha abraçar o clube. O
clube agora é o mais importante do que qualquer jogador, porque ano que vem
outros ficam, outros saem e a torcida fica. O momento é de abraçar o Vila Nova”,
encerrou.


Ficha técnica

Jogo: Vila Nova x Brasil de
Pelotas. Local e data: Estádio Serra Dourada, hoje, às 19h15, em Goiânia-GO.
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (Rio de Janeiro). Assistentes: Thiago Rosa de
Oliveira (Rio de Janeiro) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (Rio de Janeiro).

Vila Nova: Rafael Santos;
Jeferson, Wesley Matos, Patrick Marcelino e Gastón; Magno, Tinga e Ramon;
Erick, Capixaba e Gustavo Henrique. Técnico: Itamar Schulle.

Brasil de Pelotas: Carlos
Eduardo, Ricardo Luz, Bruno Aguiar, Heverton e Formiga; Leandro Leite, Eduardo
Person, Juba, Diogo Oliveira e Cristian (Ari Moura); Guilherme Queiroz.
Técnico: Bolívar.

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