Rafael Moura não garante 2020 no clube mas afirma: “minha ideia é permanecer”
Atacante espera concretizar primeiro objetivo de 45 pontos para focar em vaga na Libertadores – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC
Victor Pimenta
Segundo matemáticos, a pontuação necessária para um time da
Série A se livra praticamente de ser rebaixado são 45 pontos. O Goiás precisa
de uma vitória (3 pontos) para alcançar essa marca. O time esmeraldino joga
nesta quarta-feira (6), contra o Atlético Mineiro, no estádio do Mineirão, às
20 horas.
Pensando inicialmente em cumprir seu objetivo de 45 pontos,
torcedores já olham mais para cima da tabela e miram uma vaga no G7, que dá
vaga para a fase pré-libertadores. Sétimo lugar, o Internacional é o mais
próximo, com quatro pontos a mais que o time goiano.
“Primeiro deixar claro para o torcedor que a gente tem um
foco no máximo e maior objetivo, seja ele Sul-Americana ou Libertadores. Porém,
só vamos pensar nisso depois que a gente conseguir matematicamente alcançar os
números necessários para que a gente realmente tenha certeza da permanência.
Pode ser pouco, pode ser apenas uma vitória, mas ainda assim a gente não conseguiu.
Nosso primeiro discurso, da comissão técnica, da diretoria e de todo mundo será
primeiro conseguir essa permanência para depois a gente um pouco mais leve para
tentar conseguir esses objetivos que nosso torcedor e vocês da imprensa como
todo mundo e com a gente não é diferente. Queremos alcançar esses objetivos que
para o clube que não disputa uma competição internacional, para o estado seria
muito bom”, falou Rafael Moura.
Nove anos atrás, Rafael Moura teve a chance de levar o Goiás
para a Libertadores, caso conquistasse a Sul-Americana, o que não aconteceu na
ocasião. Sua permanência no clube dependia da vaga do time esmeraldino na
competição internacional. Agora em 2019, o mesmo caso. O atacante chegou com
contrato de produtividade e há três partidas fazendo gol, tem sua segunda
chance de colocar o time goiano na Libertadores.
“São situações diferentes. O Goiás em 2010 se classificasse
em 2011 para uma Libertadores teria um poder financeiro de poder brigar por
quem tinha meu passe na época e comprasse o meu passe eu permaneceria sim. E
minha vontade era essa naquela ocasião e infelizmente é uma coisa que não
aconteceu, nem o título e nem minha permanência. Para esse ano comentamos que
teria que ter uma permanência para 2020 na Série A para eu permanecer. Meu
contrato é de produtividade e vamos ver o que a gente consegue alcançar agora e
não só o clube, mas a individualidade do Rafael. Os números que vou conseguir
para frente para que podemos pensar em que questão contratual, para renovação.
Começo a ser visto por outros clubes também e procuram e aquela história toda.
Mas como eu disse, estou muito feliz aqui e a ideia é permanecer e que seja
para disputar um torneio internacional”, concluiu o atacante.