Policial suspeito de matar torcedor do Goiás seguirá no trabalho, diz PC-GO
O acusado trabalha em Itaberaí; por nota, corporação alega não haver amparo legal e que o caso aconteceu em outra circunscrição e fora do serviço dele – Foto: Reprodução/TV Anhanguera.
Nielton Soares
O agente de segurança pública Gabriel Tortura Chaves, principal suspeito de matar o torcedor do Goiás, seguirá no trabalho, decidiu a direção da Delegacia-Geral da Polícia Civil de Goiás, nesta quarta-feira (6). O crime aconteceu após a partida do time goiano contra o Flamengo, no Estádio Serra Dourada, no último dia 31.
O acusado chegou a ser preso e solto na audiência de custódia, cuja Justiça decidiu que Gabriel aguardasse o processo em liberdade. Fato que amparou o posicionamento da PC-GO, ao considerar como “consonância com a decisão judicial que concedeu ao policial liberdade provisória”.
Por nota, a assessoria da corporação alegou não haver “amparo legal” para o afastamento do servidor das funções. Ele é lotado no município de Itaberaí, a 100 km de Goiânia, e ingressou na polícia em 2017. Por enquanto, a arma de Gabriel continua apreendida para perícia.
Mesmo com a decisão favorável ao policial, o comunicado destaca que ele responderá ao inquérito e sindicância, mas como o episódio aconteceu fora do expediente de serviço e em outra circunscrição resulta no não “registro de antecedentes criminais ou disciplinares em seu desfavor”.
Relembre
O torcedor do Goiás, Helênio Rodrigues Cardoso Filho, de 30 anos, foi atingindo por um tiro no peito e, segundo a ocorrência, o assassinato aconteceu durante briga entre torcedores dos times rivais.