Felipe André

A semana crucial do Atlético Goianiense começou com a
decisão de “blindagem” de seus jogadores. A assessoria do clube informou que
nenhum atleta daria entrevista e que apenas Adson Batista e o treinador Eduardo
Barroca iriam falar antes da bola rolar contra o Sport, pela última rodada da
Série B neste sábado (30), às 16h30 (horário de Brasília), no estádio Antonio
Accioly.

Para conseguir o acesso, o rubro-negro goiano precisa da
vitória e torcer por um tropeço do América Mineiro contra o São Bento, ou que o
Coritiba perca para o Vitória. Em caso de um empate contra o Sport, apenas a
derrota do América daria o acesso para os goianos. Para Adson Batista essa é a
tarefa mais difícil, para conseguir o “acesso mais comemorado”.

“Primeiro temos que nos preocupar em fazer o nosso papel,
que é um jogo duríssimo contra o Sport. É complicado você depender de
resultados, é a única rodada que vamos depender de outros resultados e é
justamente a última. Se o Atlético conseguir superar essas adversidades, ganhar
de um grande adversário e depois contar com um tropeço, vai ser o acesso mais
comemorado da nossa história. Quando fomos campeões em 2008 pela Série C, que
foi o primeiro, nós andamos mais de 50 mil km, ele foi fantástico e abriu porta
para muitas coisas”, afirmou Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense.

Adson revelou que o clube está trabalhando com um déficit de
R$ 4 milhões e que precisou de dinheiro emprestado para manter as contas pagas.

“Seria muito importante [acesso] a Série A para o Atlético
nesse momento. Estão aparecendo muitos investimentos, muitas situações e eu
acho que os clubes da primeira divisão vão participar de decisões importantes
no próximo ano. Tem muitas empresas do exterior querendo participar e investir
no futebol brasileiro e você na Série A facilita muito. Você estar no principal
campeonato do Brasil é muito importante, é uma valorização da marca, é um
acesso que é muito importante, mas que tem que tratar de maneira equilibrada,
porque eu não posso entender que se não der certo, o Atlético tem que fechar e
que está tudo errado”, completou Adson.

Arbitragem

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a escala
de árbitros que vão trabalhar na última rodada da Série B. O tema foi motivo de
reclamação por parte do Atlético Goianiense no empate por 2 a 2 contra o Brasil
de Pelotas, em Pelotas-RS. Presidente do rubro-negro goiano, Adson Batista,
anunciou por meio de suas redes sociais que faria uma representação e que iria
conversar com Leonardo Gaciba sobre a atuação de Braulio da Silva Machado, que
também é Fifa, naquele jogo.

Questionado sobre a declaração do presidente da Federação
Goiana de Futebol (FGF), André Pitta para a rádio CBN, onde discordou de
algumas reclamação de Adson sobre o último jogo, o presidente do Atlético
respondeu.

“Ele [André Pitta] é funcionário da CBF, ele tem que
preocupar com ele, se discorda do que eu disse então ele não assistiu o jogo.
Alguém discorda que o jogador não estava impedido, que o Aylon não tomou uma
cotovelada na cara? Se for no livro de regras, tinha que ter marcado o pênalti
em cima do Gilvan, de duas infrações marca a mais grave que era o pênalti. No
nosso pênalti ele deveria ter esperado, pois saiu o gol. O André viu outro
jogo, deve ter visto o jogo do Vila que é o time de coração dele. Se ele
discorda do que eu disse, é um irresponsável”, pontuou Adson Batista.

Para a partida entre Atlético e Sport, que entram em campo
no estádio Antônio Accioly, o escolhido foi Raphael Claus (Fifa/SP), com os
auxiliares Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP).
América-MG e São Bento, na Arena Independência, será comandada por Anderson
Daronco (Fifa/RS) e auxiliado por Leirson Peng Martins (RS) e Michael Stanislau
(RS).

Por último, na partida entre Vitória e Coritiba,
no Barradão, o responsável será Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP) e o
assistentes serão Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) e Anderson José de
Moraes Coelho (SP).