Eduardo Marques

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Procon Goiás aponta que os valores das mensalidades escolares em Goiânia para o ano letivo de 2020 terão aumento médio de 12,28% na comparação aos preços praticados em 2019.

Desde o dia 5 de novembro até esta quinta-feira (28), foram visitadas 52 escolas da rede privada de ensino em diferentes bairros da capital. Ao todo, foram pesquisados 17 anos (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Os valores coletados referem-se aos preços normais, sem qualquer tipo de desconto (pontualidade, mais de um aluno, etc).

Individualmente, alguns reajustes médios chamaram a atenção. É o caso do 1º ano do Ensino Fundamental, cujo reajuste médio chegou a 18,73%. No ano de 2019, o preço médio da mensalidade era de R$ 905,73 e para o ano letivo de 2020, o valor médio chegou a R$ 1.075,37.

Nesta sexta-feira (29), o governador Ronaldo Caiado (DEM) reagiu e garantiu que não vai aceitar o reajuste. No perfil do Twitter, democrata pontuou que nada justifica o reajuste. “Informo aos pais de Goiás que não vou aceitar que o reajuste da escola privada seja de 12,28%, quase 6 vezes maior que a inflação em Goiânia de 2,2% acumulada no ano. O PROCON de Goiás já está nas ruas.”, escreveu.

Em seguida, o gestor estadual completou reforçando que defende o cidadão goiano. “Senhores diretores dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, meu papel é defender o cidadão e nada justifica um aumento nas mensalidades 6 vezes acima da inflação. Sugiro que revejam esta decisão. O Goiano não será prejudicado.”, publicou Caiado.

Senhores diretores dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, meu papel é defender o cidadão e nada justifica um aumento nas mensalidades 6 vezes acima da inflação. Sugiro que revejam esta decisão. O Goiano não será prejudicado.

— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) November 29, 2019