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sábado, 23 de novembro de 2024
Jornada

O acesso do Dragão: relembre a dramática epopeia rubro-negra

Escalação da última rodada, da esquerda para a direita, de cima para baixo: Nathan, Pedro Raul, Oliveira, Kozlinski, Moacir, Gilvan, Mike, Aylon, Jorginho, Nicolas e Jonathan – Foto: Afonso Cardoso

Postado em 2 de dezembro de 2019 por Luiz Felipe
Atlético massacra Goiás e vence no Olímpico
Kayzer (9) comemorando o seu primeiro gol no clássico diante do rival - Foto: Afonso Cardoso

Luiz Felipe Mendes

Quando o ano de 2019 começou,
o Atlético Goianiense tinha como objetivo principal retornar para a Série A do
Brasileirão. No Campeonato Goiano, a equipe tinha conseguido sacramentar o
título diante do Goiás, e o favoritismo na segunda divisão nacional se tornou
maior. Com o despontar da Série B, o Dragão mostrou que tinha forças para
subir, mas na reta final passou a vacilar. Mesmo assim, contou com um pouco de
sorte para conquistar um espaço no G-4.

26 de abril. O Atlético
estreava na Série B de 2019 diante do São Bento. O placar: 3 a 1 para o
rubro-negro. Na sequência, 1 a 1 contra o Coritiba e então a primeira derrota,
um doído 3 a 0 perante o Bragantino. O ciclo se reiniciou em seguida – um
triunfo contra o Criciúma, um empate com o Vitória e um revés para o
Figueirense. No começo de junho, dois resultados positivos consecutivos, diante
do Guarani e do Cuiabá.

13 de julho. O Dragão retornou
depois da Copa América com estilo: 2 a 0 em cima do rival Vila Nova. A partir
dali, o ciclo do início do torneio deu as caras novamente – igualdade com a
Ponte Preta e derrota para o Botafogo-SP. Depois disso, foram dois triunfos
contra América Mineiro e Operário, um empate com o Londrina e um resultado
negativo perante o CRB.

13 de agosto. Naquela data, o
rubro-negro começava um período invicto que durou dez confrontos. Os
adversários foram Oeste (V), Paraná (E), Brasil de Pelotas (E), Sport (E), São
Bento (V), Coritiba (V), Bragantino (E), Criciúma (V), Vitória (E) e
Figueirense (V). Firme no G-4 e com o segundo turno já a pleno vapor, o
Atlético parecia embalado rumo ao acesso, fazendo uma excelente campanha.

30 de setembro. 2 a 0 para o
Guarani em cima dos goianos. O pesadelo começou. De forma seguida, vieram
empates contra Cuiabá, Vila, Ponte, Botafogo-SP, América-MG e Operário. A vaga
na zona do acesso estava ameaçada. O time poderia ser ultrapassado, mas ganhou
do Londrina em casa no sufoco e respirou na competição. O CRB decidiu aprontar
de novo para cima do Atlético, mas este se recuperou novamente ao golear o
Oeste e bater o Paraná em confronto direto.

21 de novembro. O rubro-negro
saiu perdendo de 2 a 0 para o Brasil de Pelotas, a duas rodadas do final do
Brasileiro. Se ganhasse, entraria no último duelo dependendo somente de si. O
time foi guerreiro e conseguiu dois gols nos acréscimos, mas ainda assim não
foi o suficiente. O grupo viu o América pular na frente e empurrar o Dragão
para quinto lugar nas vésperas da rodada final.

30 de novembro. Partida com o Sport, já classificado para a Série A.
Eram três possibilidades para o Atlético subir: vitória no Accioly e empate do
América; vitória no Accioly e derrota do Coritiba; ou empate no Accioly e derrota
do América. Com muita emoção, o Dragão ficou no zero a zero com o Leão da Ilha
e passou a secar o Coelho, que perdeu para o São Bento em plena Arena
Independência. Aquele mesmo São Bento, primeira vítima rubro-negra no torneio.
O ciclo se fechou.

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