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sábado, 23 de novembro de 2024
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Dívidas do município

MP-GO aciona prefeito de Três Ranchos por improbidade

Hugo Deleon (PSDB) se defendeu informando que tem honrado com os compromissos das gestões anteriores; denúncia ajuizada acusa mal gastos do dinheiro – Foto: Reprodução

Postado em 3 de dezembro de 2019 por Nielton Soares
MP-GO aciona prefeito de Três Ranchos por improbidade
Hugo Deleon (PSDB) se defendeu informando que tem honrado com os compromissos das gestões anteriores; denúncia ajuizada acusa mal gastos do dinheiro – Foto: Reprodução

Nielton Soares

Hugo Deleon (PSDB),  prefeito de Três Ranchos – município no Sudeste goiano e a 292 quilômetros de Goiânia – terá que responder na Justiça por uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por improbidade administrativa. 

Segundo a denúncia, o prefeito deixou de pagar as precatórias e é pedida a condenação dele, para que seja afastado do cargo, suspendido os direitos políticos de oito a dez anos e obrigado a ressarcir o valor de R$ 500 mil, por danos materiais.

Ao Hoje, Hugo Deleon contou que tem pagado os precatórios, assim como demais dívidas de antecessores com o INSS, com o Instituto Pró do município e com a empresa Enel. “Eu paguei várias em 2017, 2018 e, agora, em 2019 eu paguei mais. Essas, inclusive que estou sendo acionado, acredito que sejam elas, eu inclusive já paguei. Eu não tinha pago ainda, porque veio quatro meses de baixa arrecadação do município” explicou o prefeito, acrescentando que as parcelas referente aos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro, foram pagos no final de novembro. 

Na denúncia, o MPGO acusa ainda o prefeito de ter gerado prejuízos e comprometido as contas do município ao aumentar as despesas. “Ao agir assim, de forma reiterada, repetida ao longo de mais de dois anos, após sucessivas e repetidas cientificações do TJGO, o prefeito praticou atos lesivos ao patrimônio público, fazendo irresponsável execução orçamentária, não adequando suas despesas às receitas efetivamente percebidas. Com isso, gastou mal recursos públicos”, concluiu o texto. 

 

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