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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Materiais descartáveis

Paciente conta que teve infecção após cirurgia com médicos presos, em Goiás

Vítima relatou que foi atendida por médico acusado de reutilizar materiais cirúrgicos descartáveis, em Rio Verde – Foto: Reprodução/TV Anhanguera.

Postado em 11 de dezembro de 2019 por Nielton Soares
Paciente conta que teve infecção após cirurgia com médicos presos
Vítima relatou que foi atendida por médico acusado de reutilizar materiais cirúrgicos descartáveis

Nielton Soares

Mulher, que preferiu não se identificar, contou que após passar por cirurgia com um dos seis médicos presos teve infecção forte e demorou três vezes mais para se recuperar. Os profissionais foram apontados pelas Polícias Civil de Goiás e Paraná como suspeitos de reutilizar materiais descartáveis, em até 15 procedimentos. 

A paciente relatou à TV Anhanguera que realizou um procedimento cirúrgico em fevereiro deste ano, em Rio Verde, município localizado no Sudoeste do Estado. Segundo ela, a cirurgia demorou a recuperar e que acredita ter sido vítima dos materiais reutilizados. 

A mulher relatou que sentiu muita febre e dificuldade em se alimentar. Ao buscar atendimento médico, se surpreendeu com o diagnóstico de infecção fortíssima. “Eu não pude retirar o cateter por conta da minha infecção. Eu posso ter sido uma das vítimas de ter utilizado um cateter que era descartável e foi utilizado mais de uma vez”, disse à emissora. 

Presos

A paciente afirmou que foi operada por Ronaldo de Almeida Sesconetto, detido juntamente com o urologista Camilo de Viterbo Idalino, em Rio Verde. Um terceiro acusado, não divulgado o nome, foi preso na capital. 

A defesa de Sesconetto, Julyanna Leão Cabral, e de Caminho, Edson Reis Pereira, alegam que os materiais eram lacrados e tinham selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), por comunicado, informou que aguarda que o caso seja esclarecido, mas que irá investigar a conduta dos profissionais.

 

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