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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Tragédia

Preso, motorista de 2º acidente na BR-060 disse que buscou socorro

Assessoria informou que o condutor foi até Alexânia para atendimento médico; acidentes aconteceram na terça (10), em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás – Foto: Reprodução.

Postado em 13 de dezembro de 2019 por Nielton Soares
Preso
Assessoria informou que o condutor foi até Alexânia para atendimento médico; acidentes aconteceram na terça (10)

Nielton Soares

O carro envolvido no segundo
acidente, filmado na BR-060, na terça-feira (10), era conduzido pelo
articulador político, Uugton Batista da Silva, que está detido no Presídio de
Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, a 180 quilômetros de Goiânia e a 40 de
Brasília. Segundo a assessoria de imprensa dele, Uugton saiu do local para buscar atendimento médico.

Na nota, é descrito que ele
estava trafegando “dentro do limite permitido na via e obedecia ao código de
trânsito brasileiro”. Porém, devido ao primeiro acidente, ao tentar frear o
veículo, esse derrapou na pista se chocando com as vítimas e outro carro parado,
tendo parte sobre a ilha da rodovia, devido ao acidente anterior.

O comunicado afirmou ainda que
Uugton estava viajando a trabalho e se feriu no acidente. A assessoria ressalta
que ele não ingeriu bebida alcoólica, realizando teste de bafômetro que
comprovou tal fato.

Em relação de ele ter deixado o
local, o texto informou que não foi negado socorro às vítimas e que Uugton foi atrás
de auxílio médico. O advogado dele, Edemundo Dias, contou que as versões
confrontam “os fatos, pois elas não demonstram a verdade. Trata-se, portanto,
de um lamentável acidente de trânsito”.

Para a defesa, a prisão de Uugton
foi arbitrária, e lamentou que tenha ocorrido dentro de uma unidade hospitalar,
no momento que o paciente era atendido. Além disso, não havia recebido alta
médica.

Nesse contexto, contudo, Edemundo
disse que a audiência de custódia foi baseada em informações preliminares, sem
se atentar pelos preceitos básicos do direito e que “irá contestar a perícia
realizada no local do acidente, que levou apenas duas horas para ser finalizada”.


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