Investigação de suposta compra de apoio por Bolsonaro é enviada ao MPF-DF
A PGR enviou à 1ª instância investigação sobre a tramitação da reforma da Previdência, por tratar-se de uma apuração no âmbito cível, sem a necessidade de foro – Foto: Reprodução.
Nielton Soares
A investigação de improbidade administrativa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), foi enviada à primeira instância Ministério Público Federal (MPF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nesse tipo de investigação, não há foro por prerrogativa de função. A instauração teve início no ano passado, motivada pelo deputado federal Ivan Valente (Psol/SP). E, apura as supostas compra de votos para aprovação da Reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição 06/2019).
O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio, enviou o procedimento à Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF) para que seja realizada a apuração no âmbito cível.
Arquivamento
Acerca da apuração criminal, situação em que cabe o foro privilegiado, o procedimento foi arquivado em julho do ano passado pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
À época, Dodge afirmou que as informações fornecidas eram insuficientes para instaurar investigação formal na esfera criminal.