Antes de transferência, assassino confesso de gerente denunciou ameaças, diz advogado
“Levei a surra, por debaixo da roupa estou todo arrebentado”, cita um dos trechos do suposto bilhete escrito por Allan – Foto: Divulgação/PM-TO.
Da Redação
De posse de bilhete escrito a
mão, o advogado do jovem, que confessou ter matado a gerente de hipermercado,
contou ao jornal O Popular, neste sábado (22), que o cliente Allan Pereira dos
Reis, de 22 anos, estava sofrendo ameaças na cadeia de Bela Vista de Goiás, na
Região Metropolitana de Goiânia, onde aconteceu o crime e, por isso, foi pedido
transferência.
Pitter Johnson relatou que esteve
com Allan apenas uma vez, entre quarta-feira (19) e quinta-feira (20). Período
que teriam sido escrito o bilhete. A partir disso, que a defesa decidiu
solicitar ao juizado criminal do município a remoção do acusado para outro
local. Depois disso, ele foi levado, na sexta (21), para o Complexo Prisional
de Aparecida de Goiânia, onde foi encontrado morto, na madrugada deste sábado
(22), supostamente um atentado contra a própria vida.
De acordo com o bilhete: “eles
falaram que seu contasse iam me matar ainda hoje”; “levei a surra,
por debaixo da roupa estou todo arrebentado”; “os policiais ficam
instigando os presos a acabar comigo”; “os presos falaram que se eu
falar é pra ser queda no banheiro”, supostos trechos escrito pelo
assassino confesso.
Resposta
A Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária (DGAP), por nota, comunicou que defesas de acusados
precisam protocolar denúncias nos canais oficiais da Secretaria de Segurança
Pública e rebateu sobre suspeições, afirmando que a segurança pública no Estado
é levado a sério.
Foto: O Popular/André Costa
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