Cristóvão tem a segunda passagem mais curta de um treinador no Atlético Goianiense desde 2006
Foram sete jogos, seis pelo Campeonato Goiano e um pela Copa do Brasil, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota – Foto: Paulo Marcos/ACG
Felipe André
A demissão de Cristóvão Borges por parte do Atlético
Goianiense pegou muitos torcedores de surpresa. Além dos resultados, o curto
tempo desde o anúncio de sua chegada, para o anúncio de sua saída causou
estranheza nas redes sociais. Do dia 19 de janeiro, quando foi anunciado
oficialmente, ao dia 25 de fevereiro foram sete jogos, seis pelo Campeonato
Goiano e um pela Copa do Brasil, com quatro vitórias, dois empates e uma
derrota.
Adson Batista disse em diversas ocasiões que “não pode
errar” neste ano, a temporada em que o clube retorna para a primeira divisão do
Brasileirão. O medo de esperar os resultados negativos para tomar a decisão, a
demissão aconteceu 38 dias após a contratação e isso resultou na segunda
passagem mais curta de um treinador no Atlético Goianiense desde 2007. Apenas
Gilberto Pereira, que foi efetivado em 2013 para as últimas rodadas da Série B,
ficou menos tempo, foram 35 dias até a última rodada, quando a vitória sobre o
Guaratinguetá salvou a equipe do rebaixamento. Os dados foram retirados do site
transfermarkt.
Por apenas dois dias ele não superou Hélio dos Anjos, o
terceiro nome da lista e que é seguido de perto por Jorginho, que ficou 42
dias, em 2015. Enquanto um novo treinador não é contratado, Eduardo Souza,
membro da comissão fixa do Atlético Goianiense, segue como o treinador interino
e deve comandar o rubro-negro contra o Jaraguá, no próximo sábado (29), às 16h
(horário de Brasília), no estádio Olímpico, em Goiânia.