Para evitar o novo coronavírus igrejas começam a alterar suas práticas
Nas igrejas católicas, por exemplo, os padres estão sendo orientados para evitar apertos de mão, abraços e mãos dadas durante celebrações – Foto: Reprodução
Da Redação
Instituições religiosas, que reúnem aglomeração de pessoas
em seus templos, estão alterando práticas tradicionais para prevenir eventual
contágio pelo novo coronavírus. Nas igrejas católicas, por exemplo, os padres
estão sendo orientados para evitar
apertos de mão, abraços e mãos dadas durante celebrações. Na comunhão, a
orientação é de que a hóstia seja dada na mão e não na boca.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou
orientações para cada paróquia adotar as medidas de precaução necessárias. Em
seu Twitter oficial, a arquidiocese reproduziu orientações sobre os cuidados
com a doença. Em publicação no site, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de
São Paulo, lembrou que a arquidiocese tem uma “legião de profissionais da
saúde, voluntários e ministros dos enfermos” em sua Pastoral da Saúde.
A Igreja Presbiteriana do Brasil informou que, embora o
Supremo Concílio não tenha editado normas específicas, as recomendações para o
coronavírus são as mesmas já adotadas em outras situações de risco à saúde,
como evitar grandes aglomerações e contatos físicos prolongados durante os
cultos, além de ofertar álcool em gel nas igrejas.
Em seu site oficial, a Universal do Reino de Deus reproduz
declaração do bispo Edir Macedo, fundador e líder. “Temos visto isso em nossos
dias, pois até mesmo doenças que eram consideradas erradicadas têm ressurgido
em algumas partes do mundo, deixando as nações em estado de alerta.”