Luiz Felipe Mendes

A chegada do técnico Bolívar
trouxe consigo um vislumbre de novos dias no Vila Nova. Na estreia do
treinador, o time foi eliminado da Copa do Brasil, mas lutou até o final e só
foi despachado nos pênaltis. Na sequência, a equipe fez um jogo parelho com o
principal rival pelo Goianão, mas veio um novo empate zerado. A expectativa
para o duelo seguinte era grande, mas ela acabou culminando em uma derrota.
Agora, o grupo tenta se reorganizar e, para o goleiro Fabrício, ainda há esperanças.

Na tabela do Campeonato
Goiano, o Vila está na décima colocação. De acordo com o regulamento do
torneio, os oito melhores times avançam para as quartas de final, enquanto os
dois piores são rebaixados para a Divisão de Acesso, considerando que a
competição conta com um total de 12 participantes. Em panorama complicado, o
Tigre precisa voltar a vencer para encostar novamente no G-8 e não dar chance
ao Goiânia e à Anapolina, os quais tentam fugir da zona da degola.

O escolhido para se pronunciar
na segunda-feira (9) foi o goleiro Fabrício. O jogador teve uma ótima atuação na
derrota para o Gavião da Serra, evitando o que poderia ter sido um placar mais
elástico. Ele emitiu sua opinião acerca da falta de consistência defensiva do
Vila no revés. “Na verdade, não foi em relação ao esquema do Bolívar, mas uma
desatenção nossa. Alguns jogadores nossos estavam muito abaixo do que a gente
esperava. A expectativa era de fazer um bom jogo, mas a equipe como um todo foi
muito abaixo do esperado”, analisou.

Na semana passada, os
jogadores que concederam entrevistas, como Crystian, Mário Henrique e Pedro
Bambu, bateram muito na tecla da confiança vilanovense a respeito da
classificação para a etapa seguinte no Goianão. Para Fabrício, ela permanece. “Continua
a mesma, até porque a equipe tem plenas condições de conquistar essa
classificação. Só dependemos de nós, colocamos o Vila nesta situação e com o
decorrer dos jogos nós vamos tirá-lo”, garantiu.