Férias dos jogadores goianos estão confirmadas até dia 20, mas podem ser estendidas
Atlético, Goiás e Vila procuram por alternativas de manter os contratos dos jogadores em meio à pandemia do coronavírus – Foto: Afonso Cardoso
Luiz Felipe Mendes
Foi decidido que os atletas
entrariam de férias entre 1º e 20 de abril. No dia 15, os clubes voltarão a se
reunir para medir como está a gravidade da pandemia do novo coronavírus. No
melhor cenário possível, o futebol retorna no mês de maio, mas existe a chance
de que isso aconteça mais tarde do que o esperado. Com isso, o período de
férias pode aumentar.
“Pode ser que aconteça essa extensão. Isso vai depender
muito do momento que a gente estiver em meados de abril. Poderia estender por
mais dez dias, mas depende muito do momento da saúde no país”, contou Dyogo Crosara, representante jurídico do Goiás.
O advogado rubro-negro tem
outra versão. “Não será possível mais estender as férias, a lei não permite. Ou
volta a trabalhar no dia 21 de abril, já fazendo uma inter-temporada projetando
o Brasileirão em maio, ou os clubes deverão se preparar para mergulhar até o
fundo do poço”, projetou. Marco Antônio não poupou palavras para demonstrar o
impacto negativo de toda a paralisação. “Se a situação não melhorar até o final
de abril, o Brasileirão vai ser adiado, o entrave vai persistir e aí não será
possível medir o tamanho do problema para os clubes”, concluiu.
O mês de abril vai ser
decisivo para que os times saibam a proporção da situação que vão viver ao
longo da temporada. Enquanto os jogadores e funcionários estão de férias, as
diretorias buscam resolver toda a problemática envolvendo a questão econômica
dos clubes. “Até o final desses 20 dias, a questão salarial vai estar resolvida
com certeza. Nós temos amparo legal para fazer isso, estamos querendo fazer da
melhor maneira possível, com transparência e a parceria do sindicato”,
finalizou Maurilho Teixeira, diretor jurídico do Vila Nova.