“O Atlético mudou de patamares”, afirma Adson Batista
Adson chegou ao Atlético Goianiense em 2005 e ajudou no processo de reconstrução da equipe – Foto: Paulo Marcos/ACG
Felipe André
Sem jogos, sem treinos e sem atividades, mas com um ano muito importante pela frente, é assim que o Atlético Goianiense completa 83 anos nesta quinta-feira (2). A pandemia mundial do Covid-19, o novo coronavírus paralisou todas as atividades esportivas no Brasil e em quase todos os países do mundo.
Ainda com indefinições e sem saber quando a bola vai voltar a rolar, o Atlético ainda tem três competições pela frente. O Campeonato Goiano foi paralisado com o rubro-negro na liderança e pode nem ser retomado ainda neste ano, pela Copa do Brasil a equipe goiana venceu o primeiro jogo da terceira fase contra o São José-RS e estava programado de viajar para a segunda partida, mas dias antes do embarque, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) suspendeu as competições nacionais.
Mas o grande objetivo para o clube é a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. Com a intenção de disputar e não ser rebaixado, o Atlético ainda, assim como os outros 19 clubes, aguardam a definição das datas e se será realmente realizada em pontos corridos e com 38 rodadas.
Mas para chegar onde chegou, o Atlético precisou pular alguns “patamares”, como descreveu Adson Batista. O presidente da equipe rubro-negra, que está presente desde 2005 quando chegou após trabalhar no Grêmio Inhumense, que hoje é conhecido como Grêmio Anápolis, Adson foi fundamental para a reconstrução, passando de diretor de futebol até chegar ao cargo de presidente, mas sem renunciar às funções de um diretor.
“Cheguei em final de 2005, a equipe estava na segunda divisão [do Campeonato Goiano], fizemos grandes trabalhos e grandes equipes, por isso estou aqui até hoje. Passamos por muitas dificuldades, conquistamos grandes títulos e acessos, o Atlético mudou de patamares, não só patamar. Era um clube muito bagunçado, desorganizado, com pouca visão profissional e hoje mudou muito os conceitos. Não foi só eu que mudei, mas liderei e estive a frente de tudo porque entendo que o único caminho para sobreviver era se o time evoluísse, tivesse estrutura e organização, com isso apareceu pessoas que têm conceitos parecidos com os meus”, avaliou Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense desde 2018, quando foi eleito para o biênio 2019/2020.