Caminhoneiros autônomos pedem auxílio de R$ 2 mil a Bolsonaro
Categoria alega que R$ 600 anunciados como renda emergencial são insuficientes para os profissionais – Foto: Reprodução.
Da Redação
Os caminhoneiros autônomos pressionam para que seja pago a eles o auxílio de R$ 2 mil, como renda emergencial, e não R$ 600 já aprovado pelo Congresso e anunciado pelo Governo Federal. O pagamento irá abranger três meses e tem como beneficiados os trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais.
A categoria é base de apoio de Bolsonaro e parte dela está insatisfeita com o benefício oficial e iniciado o cadastro nesta terça-feira (7), cujos caminhoneiros podem se ingressar, mediante critérios, como renda mensal por pessoa de até R$ 522,50 ou renda familiar de três salários mínimo, ou seja, até R$ 3.135.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) chegou a encaminhar um ofício solicitando R$ 2 mil ao presidente Bolsonaro e aos ministros da Casa Civil Braga Netto e da Infraestrutura Tarcísio Freitas.
Greve
Uma nova greve de caminhoneiros, como aconteceu em meados de 2018, deixando municípios desabastecidos, é temida pelo Governo Federal. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, recentemente em entrevista coletiva, chegou a reconhecer as dificuldades na logística da produção agrícola, ressaltando como um dos problemas do aumento de preços no comércio.