Victor Pimenta

Com destino incerto por conta da pandemia causada pelo
Covid-19, o atacante Higor de Araújo Santos, mais conhecido no mundo da bola
como Pará, a doença que paralisou o futebol mundial, impediu de o atleta
assinar com seu futuro clube, assim agora esperando que tudo volte ao normal,
para que ele também retorne aos gramados.

O atacante de apenas 20 anos estava recentemente com
contrato com o Vila Nova Futebol Clube. Na temporada passada, pelas categorias
de base do time colorado, foram onze jogos e sete gols, sendo o artilheiro do
time na disputa da Copa Goiás Sub-20. O jogador comentou o porquê da não
renovação com o Tigrão.

“Antes eu estava numa situação boa, no Vila Nova e chegaram
a conversar comigo sobre renovação, onde eu ficaria por mais três anos. Fiquei
esperando e acabou que não classificamos para a final da Copa Goiás Sub-20,
onde depois subi para o time profissional e fiquei treinando com meus
companheiros, só que depois a diretoria não quis renovar comigo. Nesse tempo,
chegou até mim uma possível ida para a Arábia, quando meu empresário disse que
estava olhando algo para mim, acabou que não deu certo e fiquei desempregado”,
disse Higor Pará.

Natural de Redenção, Pará, o Higor conta como tem sido esse
tempo longe dos gramados e falou sobre o Luziânia, clube que disputa o
Candangão e onde o atacante chegou a ficar um período treinando, porém, um
impasse na negociação fez com que o acordo não concretizasse.

“Fiquei uns dias no Pará treinando, separado e sozinho,
quando surgiu uma situação para mim em Brasília, para jogar no Luziânia, até
quem me indicou foi meu amigo Pablo, que organizou tudo para mim. Fiquei lá
treinando apenas um dia, porque quando fui ver, o negócio não era bem o que
tinha planejado e que tinham me passado e depois disso não retornei mais”, ressaltou
o atleta.

Apesar da não concretização do atacante com o Luziânia,
Higor Pará chegou a receber uma proposta da Europa, mais precisamente de
Portugal. O negócio já estava tudo encaminhado, mas por conta da paralisação e
proibição de transitar de um país para outro nesse período, fez com que adiasse
novamente o sonho do jogador de voltar aos gramados.