Goiânia tem 90% de ocupação de leitos de UTI e Estado prepara oferta para infectados
A Capital conta com apenas 926 respiradores, que também é usado em outras áreas. Hospitais estadualizados podem ampliar leitos em municípios – Foto: Reprodução.
Da Redação
Os leitos de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) disponíveis em Goiânia já estão ocupados em 91%. Dos 417 leitos ofertados pela rede pública, 382 estão ocupados. Nesse sentido, há apenas 34 leitos para receber pacientes com a Covid-19, sendo 15 pediátricos e pré-natal. Por outro lado o Estado quer ampliar leitos elevando para 1,5 mil.
De respiradores, a Capital possui 926 aparelhos, somando os das unidades da rede privada e contratadas pela SMS e SUS. Porém, respiradores não são apenas utilizados nas UTIS, mas também, nas enfermarias, para aqueles que precisam de oxigênio.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou, na quinta-feira (16), um projeto de Lei (PL), aprovado no dia 8 na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), autorizando o Estado a absorver as atividades ofertadas em quatro unidades de saúde do interior.
No planejamento, os municípios que receberão os leitos são: Goiânia, Águas Lindas, Formosa, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Porangatu e São Luís dos Montes Belos.
Já as unidades estadualizadas foram o Hospital Municipal de Formosa; Hospital das Clínicas Drº Serafim de Carvalho, de Jataí; Hospital Municipal de Luziânia; e Hospital Municipal Geraldo Landó, de São Luís de Montes Belos. A justificativa para a estadualização dos hospitais é que isto robustece o processo de regionalização e integração das ações e serviços de saúde em tempos de pandemia.