Felipe André

Paralisados devido a pandemia do Covid-19, o novo
coronavírus, as obras do Atlético Goianiense e Goiás podem ser retomadas. O
novo decreto que foi liberado pelo governo do estado, libera a construção
civil, se alguns protocolos forem seguidos. A equipe esmeraldina já confirmou
através da assessoria de imprensa que pretende continuar a reforma do estádio
Hailé Pinheiro, já o rubro-negro ainda estuda se irá ou não seguir com as obras
no estádio Antonio Accioly, mas já definiu que irá continuar com as adaptações
que estavam fazendo no CT do clube, no setor Urias Magalhães.

As reformas nos respectivos estádios tinham um objetivo: a
disputa da Série A. De olho no Campeonato Brasileiro, a principal disputa de
ambos os clubes ainda nesta temporada, que buscam garantir a permanência na
primeira divisão para 2021. O Atlético desistiu de disputar o Campeonato Goiano
no estádio próprio, por conta das obras, enquanto o Goiás deixou o torneio em
andamento, iniciando no dia 10 de fevereiro, ambos adotaram o estádio Olímpico.
O estádio Olímpico além do Goianão, também recebeu jogos da Copa do Brasil e da
Copa Sul-Americana.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exige no mínimo
um estádio com a capacidade para 12 mil pessoas. Cada vez mais distante do
Serra Dourada, que também passa por revitalização no gramado e pequenas obras
no local, Atlético e Goiás já não possuem mais uma data para o início do
Brasileirão, que ainda tenta decidir uma data para o retorno do futebol no
país, para inicialmente terminar os estaduais e só então começar o campeonato
nacional.

No caso do Atlético, que ainda não definiu se irá ou não
retomar por agora as obras do estádio Antonio Accioly, o clube pretende
terminar outra reforma, no Centro de Treinamento. O prazo estabelecido
internamento foi de uma semana para a conclusão. Está sendo ampliado o
departamento médico, vestiário e está sendo criado um espaço para o
departamento de fisiologia. Vale ressaltar que o governo definiu uma série de
obrigações para as empresas que decidiram retomar com as construções.

As empresas precisam utilizar termômetro infravermelho sem
contato, impedindo a entrada daqueles que estejam em estado febril. Precisa
evitar aglomerações nos períodos e nos intervalos para alimentação. Os
funcionários das áreas administrativas prioritariamente devem trabalhar de
casa. Utilização de veículos particulares próprios ou alugados, para transporte
de trabalhadores, ficando a ocupação de cada veículo limitada a capacidade de
passageiros sentados.

Priorização do afastamento de empregados com condições de
risco: idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, cardiopatias graves ou
descompensados (insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica); pneumopatias
graves ou descompensados (asma moderada/grave, doença pulmonar obstrutiva
crônica); imunodepressão; doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3,
4 e 5); diabetes mellitus, conforme juízo clínico; doenças cromossômicas com
estado de fragilidade imunológica e gestação de alto risco.

A nova determinação redobrou a atenção das
empresas sobre a limpeza do local, além da distância mínima de dois metros
entre os funcionários, evitando o compartilhamento de utensílios.