Luiz Felipe Mendes

Anualmente, ocorre um evento
que abala as estruturas da National Football League (NFL), principal competição
de futebol americano do mundo. O “draft” é uma oportunidade de as franquias
conseguirem novas peças para seus elencos a fim de formar um time competitivo
para o torneio, que sempre acontece no segundo semestre. A edição deste ano do
draft não vai ser presencial por conta do novo coronavírus, será realizada
virtualmente e começa às 21 horas desta quinta-feira (23), acontecendo também na sexta (24) e no
sábado (25).

Para quem não está
familiarizado com futebol americano e deseja começar a acompanhar, o draft é
uma boa oportunidade para conhecer o universo da modalidade. A NFL possui um
total de 32 equipes, e o desempenho de cada uma delas na última edição é que
determina qual será a ordem no draft. O time com o pior retrospecto fica com a
primeira posição da primeira rodada de escolhas, e o vencedor do Super Bowl é o
último a participar. Porém, as posições podem ser negociadas entre os próprios
clubes. Por exemplo, um time X pode oferecer um jogador para o time Y em troca
de uma escolha melhor no draft.

O evento deste ano apresenta
um total de sete rodadas e 255 escolhas. Mas como funcionam essas escolhas?
Antes de ganharem uma oportunidade na NFL, jogadores ainda não formados
disputam o College, competição entre universidades dos Estados Unidos. É a
chance de atletas que desejam seguir carreira na categoria ganharem projeção
nacional. O nome mais badalado de 2020 é o do quarterback Joe Burrow, o qual
liderou o LSU no mais recente título do College. A expectativa é que o
Cincinatti Bengals, dono do pior desempenho da temporada passada da NFL, fique
com o jogador.

Joe Burrow não é o único que chama a atenção no draft de 2020. Somente
na posição de QB, Tua Tagovailoa e Justin Herbert também se destacam.